Rui Car
04/06/2018 07h46 - Atualizado em 04/06/2018 08h47

Operários de Jesus: A Nova Terra – Os Índigos e Cristais (Parte 4)

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A missão de índigos e cristais é serem as alavancas da transformação da atual raça humana, a fim de acompanhar a transmutação da Terra de planeta de expiação e provas para planeta de regeneração. Estes seres especiais e diferentes são provenientes da Terra e de outros planetas. A maioria já teve encarnações neste planeta e estão voltando para aparar arestas deixadas ou por amor. Mais uma vez, a Terra passa por movimentos de transmigração de Espíritos. Emigrantes e imigrantes com uma única meta: evoluir. A que preço? Ao que estivermos dispostos a pagar mas tendo a consciência de que o jugo é suave e o fardo, leve na ascensão.

Sempre nasceram índigos na Terra, quer seja na 4ª raça humana (a dos atlantes), quer seja na 5ª e atual. Mas a partir dos anos 60, o reencarne de índigos foi maciço e sem precedente, chegando ao ápice nos anos 80. A Terra precisava ser preparada para a mudança vibracional e cabia a estes seres promoverem a revolução.

Ao longo da história, temos inúmeros exemplos de Espíritos que mudaram a concepção da vida, trouxeram ideias novas, romperam paradigmas arcaicos e foram adorados e odiados com o mesmo fervor. Seres capazes de indicar caminhos claros e ter sentimentos em torvelinho. Típicos “façam o que eu digo mas não façam o que eu faço.”

Podemos citar Sócrates, Platão, Hipócrates, Pitágoras, Arquimedes, Faraó Akenathon, Confúcio, Alexandre o Grande, Moisés, Salomão, os apóstolos Pedro, André e o convertido Paulo de Tarso, Júlio César, Napoleão Bonaparte, Robespierre, Danton, Marat, Benjamin Franklin, George Washington, Adolf Hitler, Lenin, Rui Barbosa, Nelson Mandela, Albert Schweitzer, além de outros.  Isso apenas ratifica o fluxo constante de transformadores que a atual humanidade recebeu e recebe.

Cito-os porque não é essencial que se veja a cor da aura para se definir um índigo e, também, para compreendermos que eles são capazes de grandes atos, bons e maus.

Fica mais simples compreender através de um arquétipo, isto é, de um modelo básico ideal. Para Jung, o arquétipo é uma espécie de imagem incrustada, profundamente, no inconsciente coletivo da humanidade. Ele acreditava que as “imagens primordiais” tinham origem a partir de uma constante repetição de uma mesma resposta para determinada experiência, durante muitas gerações. Eles se encontram entrelaçados na psique, sendo, geralmente, impossível isolá-los. Contudo, conforme o genial psicanalista, cada arquétipo constitui uma unidade que pode ser apreendida intuitivamente.

Para os índigos, sempre escolho João Batista como o arquétipo ideal. A voz que clama no deserto e acaba decapitada. Vamos analisar o que conhecemos sobre este grande índigo que foi o precursor do cristal Jesus de Nazaré. João é filho tardio do casal Zacarias e Isabel, tendo nascido, hipoteticamente, em 2 a.c. ou 5 a.c. Zacarias era sacerdote, na pequena Aim Karim que distava cerca de 6 quilômetros de Jerusalém. Isabel fazia parte de um grupo de mulheres chamado “Filhas de Aarão”, tendo deveres religiosos na vida cultural do povo judeu. O casal não tinha filhos, vivendo a amargura de não cumprirem a lei de Deus “crescei e multiplicai-vos”, quando, por “milagre divino”, Isabel engravida e é revelado que a criança seria um enviado, um eleito, o precursor do Messias. O sacerdote fica mudo como castigo por descrer do “poder de Deus”, recuperando a voz quando, nascido o filho, nomeia-o João que significa “Deus é propício”. Isabel era prima de Maria, a virgem de Nazaré e ambas se encontram já grávidas, sabendo que seus filhos seriam a Luz para o mundo.

Podem dizer que os meninos foram induzidos a se crerem seres especiais. Mas não foi essa crença que os fortaleceu para as árduas missões que tinham. A força vinha da sintonia com a Fonte Criadora. É importante registrar que a convivência deles foi mínima mas a ligação mental, imensa.

Focando no índigo João Batista, as pesquisas históricas, notadamente os relatos do historiador judeu Flavio Josefo, indicam que ele foi preparado para servir a Deus, sendo iniciado na educação nazarita por volta de seus 14 anos. Os nazaritas não podiam beber bebidas intoxicantes, deviam deixar os cabelos crescer e não podiam tocar os mortos. A comunidade nazarita mais próxima era em Engedi (Qumram), sede sul da irmandade. Quando Zacarias morreu, João teria cerca de 18 anos e assumiu o sustento de sua mãe, como mandava a lei. Mudaram-se, então, de Judá para Hebrom, onde ele iniciou a vida de pastor, juntando-se a grupos ascetas que ali viviam. Quando Isabel faleceu, cerca de uma década depois, João doou todos os seus bens à seita nazarita e dedicou-se àquela que seria sua missão: ser o precursor da Boa Nova.

Ele sabia que era um enviado. Isso lhe era dito por seus pais e amigos destes que ansiavam por mudanças. Desde a infância, demonstrou inteligência superior e uma grande capacidade de liderança e de aprendizado. Seu domínio das escrituras encantava aos rabinos que o conheciam. Mas não se mostrava interessado em ser o “enviado”, o “escolhido”. Seus olhos sempre deixam aparecer uma certa angustia, uma insatisfação. Mesmo quando sorria, havia nele uma certa tristeza que o incomodava. Não reconhecia em si aquele que havia sido profetizado, cujo nascimento era uma obra divina. Em seu íntimo, enchia-se de orgulho e de horror quando ouvia o pai repetir os versículos de Isaías e Malaquias sobre o profeta que seria enviado para preparar os caminhos do Senhor. O povo hebreu acreditava na reencarnação e a crenças nas escrituras do Velho Testamento, onde se afirmava que Elias voltaria e seria o precursor do Messias, então, tudo mudaria e o povo judeu seria liberto.

Continua na próxima semana.

Do livro da Dra. Mônica de Medeiros

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