Rui Car
23/01/2017 07h27 - Atualizado em 23/01/2017 08h28

Operários de Jesus: O Mundo dos Espíritos (Parte 52)

Assistência Familiar Alto Vale
Delta Ativa

ESCOLHA DAS PROVAS.

Pergunta 267. – Pode o Espírito proceder à escolha de suas provas, enquanto encarnado?

“O desejo que então alimenta pode influir na escolha que venha a fazer, dependendo isso da intenção que o anime. Dá-se, porém, que, como Espírito livre, quase sempre vê as coisas de modo diferente. O Espírito por si só é quem faz a escolha; entretanto, ainda uma vez o dizemos, possível lhe é fazê-la, mesmo na vida material, por isso que há sempre momentos em que o Espírito se torna independente da matéria que lhe serve de habitação.”

  1. a) Não é decerto como expiação, ou como prova, que muita gente deseja as grandezas e as riquezas. Será?

“Indubitavelmente, não. A matéria deseja essa grandeza para gozá-la e o Espírito para conhecer-lhe as vicissitudes.”

Pergunta 268. – Até que chegue ao estado de pureza perfeita, tem o Espírito que passar constantemente por provas?

“Sim, mas que não são como o entendeis, pois que só considerais provas as tribulações materiais. Ora, havendo-se elevado a um certo grau, o Espírito, embora não seja ainda perfeito, já não tem que sofrer provas. Continua, porém, sujeito a deveres nada penosos, cuja satisfação lhe auxilia o aperfeiçoamento, mesmo que consistam apenas em auxiliar os outros a se aperfeiçoarem.”

Pergunta 269. – Pode o Espírito enganar-se quanto à eficiência da prova que escolheu?

“Pode escolher uma que esteja acima de suas forças e sucumbir. Pode também escolher alguma que nada lhe aproveite, como sucederá se buscar vida ociosa e inútil. Mas, então, voltando ao mundo dos Espíritos, verifica que nada ganhou e pede outra que lhe faculte recuperar o tempo perdido.”

Pergunta 270. – A que se devem atribuir as vocações de certas pessoas e a vontade que sentem de seguir uma carreira de preferência a outra?

“Parece-me que vós mesmos podeis responder a esta pergunta. Pois não é isso a consequência de tudo o que acabamos de dizer sobre a escolha das provas e sobre o progresso efetuado em existência anterior?”

Pergunta 271. – Estudando, na erraticidade, as diversas condições em que poderá progredir, como pensa o Espírito consegui-lo, nascendo, por exemplo, entre canibais?

“Entre canibais não nascem Espíritos já adiantados, mas Espíritos da natureza dos canibais, ou ainda inferiores aos destes.”

Sabemos que os nossos antropófagos não se acham no último degrau da escala espiritual e que mundos há onde a bruteza e a ferocidade não têm analogia na Terra. Os Espíritos que aí encarnam são, portanto, inferiores aos mais ínfimos que no nosso mundo encarnam. Para eles, pois, nascer entre os nossos selvagens representa um progresso, como progresso seria, para os antropófagos terrenos, exercerem entre nós uma profissão que os obrigasse a fazer correr sangue. Não podem pôr mais alto suas vistas, porque sua inferioridade moral não lhes permite compreender maior progresso. O Espírito só gradativamente avança. Não lhe é dado transpor de um salto a distância que da civilização separa a barbárie e é esta uma das razões que nos mostram ser necessária a reencarnação, que verdadeiramente corresponde à Justiça de Deus. De outro modo, que seria desses milhões de criaturas que todos os dias morrem na maior degradação, se não tivessem meios de alcançar a superioridade? Por que os privaria Deus dos favores concedidos aos outros homens?

Continua na próxima semana!

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