Pergunta 283. – Podem os Espíritos, reciprocamente, dissimular seus pensamentos? Podem ocultar-se uns dos outros?
“Não; para os Espíritos, tudo é patente, sobretudo para os perfeitos. Podem afastar-se uns dos outros, mas sempre se veem. Isto, porém, não constitui regra absoluta, porquanto certos Espíritos podem muito bem tornar-se invisíveis a outros Espíritos, se julgarem útil fazê-lo.”
Pergunta 284. – Como podem os Espíritos, não tendo corpo, comprovar suas individualidades e distinguir-se dos outros seres espirituais que os rodeiam?
“Comprovam suas individualidades pelo perispírito, que os torna distinguíveis uns dos outros, como faz o corpo entre os homens.”
Pergunta 285. – Os Espíritos se reconhecem por terem coabitado a Terra? O filho reconhece o pai, o amigo reconhece o seu amigo?
“Perfeitamente e, assim, de geração em geração.”
- a) Como é que os que se conheceram na Terra se reconhecem no mundo dos Espíritos?
“Vemos a nossa vida pretérita e lemos nela como em um livro. Vendo a dos nossos amigos e dos nossos inimigos, aí vemos a passagem deles da vida corporal à outra.”
Pergunta 286. – Deixando seus despojos mortais, a alma vê imediatamente os parentes e amigos que a precederam no mundo dos Espíritos?
“Imediatamente, ainda aqui, não é o termo próprio. Como já dissemos, é-lhe necessário algum tempo para que ela se reconheça a si mesma e alije o véu material.”
Pergunta 287. – Como é acolhida a alma no seu regresso ao mundo dos Espíritos?
“A do justo, como bem-amado irmão, desde muito tempo esperado. A do mau, como um ser desprezível.”
Pergunta 288. – Que sentimento desperta nos Espíritos impuros a chegada entre eles de outro Espírito mau?
“Os maus ficam satisfeitos quando veem seres que se lhes assemelham e privados, também, da infinita ventura, qual na Terra um tratante entre seus iguais.”
Pergunta 289. – Nossos parentes e amigos costumam vir-nos ao encontro quando deixamos a Terra?
“Sim, os Espíritos vão ao encontro da alma a quem são afeiçoados. Felicitam-na, como se regressasse de uma viagem, por haver escapado aos perigos da estrada, e ajudam-na a desprender-se dos liames corporais. É uma graça concedida aos bons Espíritos o lhes virem ao encontro os que os amam, ao passo que aquele que se acha maculado permanece em isolamento, ou só tem a rodeá-lo os que lhe são semelhantes. É uma punição.”
Pergunta 290. – Os parentes e amigos sempre se reúnem depois da morte?
“Depende isso da elevação deles e do caminho que seguem, procurando progredir. Se um está mais adiantado e caminha mais depressa do que outro, não podem os dois conservar-se juntos. Ver-se-ão de tempos a tempos, mas não estarão reunidos para sempre, senão quando puderem caminhar lado a lado, ou quando se houverem igualado na perfeição. Acresce que a privação de ver os parentes e amigos é, às vezes, uma punição.”
Continua na próxima semana!
Convidamos a todos para participar das atividades e estudos da Doutrina Espírita: CENTRO ESPÍRITA OPERÁRIOS DE JESUS:
Terças feiras: às 20:00 horas: palestra/doutrinária e estudos.
Sextas feiras: às 19:00 horas: estudos
Endereço: Rua Padre Eduardo 330 em Taió
Fone: 47 98462 5602
Contato: [email protected]
Que Deus nos abençoe! Muita Paz!