A UNIÃO DA ALMA E DO CORPO CONTINUAÇÃO.
Pergunta 351. – No intervalo que medeia da concepção ao nascimento, goza o Espírito de todas as suas faculdades?
“Mais ou menos, conforme o ponto em que se ache dessa fase, porquanto ainda não está encarnado, apenas ligado. A partir do instante da concepção, começa o Espírito a ser tomado de perturbação, que o adverte de que lhe soou o momento de começar nova existência corpórea. Essa perturbação cresce de contínuo até ao nascimento. Nesse intervalo, seu estado é quase idêntico ao de um Espírito encarnado durante o sono. À medida que a hora do nascimento se aproxima, suas ideias se apagam, assim como a lembrança do passado, do qual deixa de ter consciência na condição de homem, logo que entra na vida. Essa lembrança, porém, lhe volta pouco a pouco ao retornar ao estado de Espírito.”
Pergunta 352. – Imediatamente ao nascer recobra o Espírito a plenitude das suas faculdades?
“Não, elas se desenvolvem gradualmente com os órgãos. O Espírito se acha numa existência nova; preciso é que aprenda a servir–se dos instrumentos de que dispõe. As ideias lhe voltam pouco a pouco, como a uma pessoa que desperta e se vê em situação diversa da que ocupava na véspera.”
Pergunta 353. – Não sendo completa a união do Espírito ao corpo, não estando definitivamente consumada, senão depois do nascimento, poder-se-á considerar o feto como dotado de alma?
“O Espírito que o vai animar existe, de certo modo, fora dele. O feto não tem pois, propriamente falando, uma alma, visto que a encarnação está apenas em via de operar-se. Acha-se, entretanto, ligado à alma que virá a possuir.”
Pergunta 354. – Como se explica a vida intrauterina?
“É a da planta que vegeta. A criança vive vida animal. O homem tem a vida vegetal e a vida animal que, pelo seu nascimento, se completam com a vida espiritual.”
Pergunta 355. – Há, de fato, como o indica a Ciência, crianças que já no seio materno não são vitais? Com que fim ocorre isso?
“Frequentemente isso se dá e Deus o permite como prova, quer para os pais do nascituro, quer para o Espírito designado a tomar lugar entre os vivos.”
Pergunta 356. – Entre os natimortos alguns haverá que não tenham sido destinados à encarnação de Espíritos?
“Alguns há, efetivamente, a cujos corpos nunca nenhum Espírito esteve destinado. Nada tinha que se efetuar para eles. Tais crianças então só vêm por seus pais.”
- a) Pode chegar a termo de nascimento um ser dessa natureza?
“Algumas vezes; mas não vive.”
- b) Segue-se daí que toda criança que vive após o nascimento tem forçosamente encarnado em si um Espírito?
“Que seria ela, se assim não acontecesse? Não seria um ser humano.”
Pergunta 357. – Que consequências tem para o Espírito o aborto?
“É uma existência nulificada e que ele terá de recomeçar.”
Pergunta 358. – Constitui crime a provocação do aborto, em qualquer período da gestação?
“Há crime sempre que transgredis a Lei de Deus. Uma mãe, ou quem quer que seja, cometerá crime sempre que tirar a vida a uma criança antes do seu nascimento, pois isso impede uma alma de passar pelas provas a que serviria de instrumento o corpo que se estava formando.”
Na próxima semana continuaremos com o mesmo tema.
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