Rui Car
12/06/2017 07h01 - Atualizado em 12/06/2017 09h02

Operários de Jesus: O Mundo dos Espíritos (Parte 68)

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Pergunta 366. – Que se deve pensar da opinião dos que pretendem que as diferentes faculdades intelectuais e morais do homem resultam da encarnação, nele, de outros tantos Espíritos, diferentes entre si, cada um com uma aptidão especial?

“Refletindo, reconhecereis que é absurda. O Espírito tem que ter todas as aptidões. Para progredir, precisa de uma vontade única. Se o homem fosse um amálgama de Espíritos, essa vontade não existiria e ele careceria de individualidade, pois que, por sua morte, todos aqueles Espíritos formariam um bando de pássaros escapados da gaiola. Queixa-se, amiúde, o homem de não compreender certas coisas e, no entanto, curioso é ver-se como multiplica as dificuldades, quando tem ao seu alcance explicações muito simples e naturais. Ainda neste caso tomam o efeito pela causa. Fazem, com relação à criatura humana, o que, com relação a Deus, faziam os pagãos, que acreditavam em tantos deuses quantos eram os fenômenos no Universo, se bem que as pessoas sensatas, com eles coexistentes, apenas viam em tais fenômenos efeitos provindos de uma causa única — Deus.”

O mundo físico e o mundo moral nos oferecem, a este respeito, vários pontos de semelhança. Enquanto se detiveram na aparência dos fenômenos, os cientistas acreditaram fosse múltipla a matéria. Hoje, compreende–se ser bem possível que tão variados fenômenos consistam apenas em modificações da matéria elementar única. As diversas faculdades são manifestações de uma mesma causa, que é a alma, ou do Espírito encarnado, e não de muitas almas, exatamente como os diferentes sons do órgão, os quais procedem todos do ar e não de tantas espécies de ar, quantos os sons. De semelhante sistema decorreria que, quando um homem perde ou adquire certas aptidões, certos pendores, isso significaria que outros tantos Espíritos teriam vindo habitá-lo ou o teriam deixado, o que o tornaria um ser múltiplo, sem individualidade e, conseguintemente, sem responsabilidade.

Acresce que o contradizem numerosíssimos exemplos de manifestações de Espíritos, em que estes provam suas personalidades e identidade.

A INFLUÊNCIA DO ORGANISMO.

Pergunta 367. – Unindo-se ao corpo, o Espírito se identifica com a matéria?

“A matéria é apenas o envoltório do Espírito, como o vestuário o é do corpo. Unindo-se a este, o Espírito conserva os atributos da natureza espiritual.”

Pergunta 368. – Após sua união com o corpo, exerce o Espírito, com liberdade plena, suas faculdades?

“O exercício das faculdades depende dos órgãos que lhes servem de instrumento. A grosseria da matéria as enfraquece.”

  1. a) Assim, o invólucro material é obstáculo à livre manifestação das faculdades do Espírito, como um vidro opaco o é à livre irradiação da luz?

“É, como vidro muito opaco.”

Pode-se comparar a ação que a matéria grosseira exerce sobre o Espírito à de um charco lodoso sobre um corpo nele mergulhado, ao qual tira a liberdade dos movimentos.

Pergunta 369. – O livre exercício das faculdades da alma está subordinado ao desenvolvimento dos órgãos?

“Os órgãos são os instrumentos da manifestação das faculdades da alma, manifestação que se acha subordinada ao desenvolvimento e ao grau de perfeição dos órgãos, como a excelência de um trabalho o está à da ferramenta própria à sua execução.”

Na próxima semana continuaremos com o mesmo tema.

Convidamos a todos para participar das atividades e estudos da Doutrina Espírita: CENTRO ESPÍRITA OPERÁRIOS DE JESUS:

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Sextas feiras: às 19:00 horas: estudos

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Que Deus nos abençoe! Muita Paz!

                  

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