Rui Car
05/08/2019 08h43

Operários de Jesus: Reencarnação, a sabedoria das Leis de Deus (Parte 01)

Confira!

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Há muito mais sabedoria nas leis divinas do que pode apreender a nossa limitada inteligência. E não apenas nas leis que regulam o comportamento da matéria, na sua imensa cadeia estrutural desde o átomo até as grandes famílias de galáxias que se perdem pelo espaço, muito além do que pode alcançar a nossa imaginação. Há também uma sabedoria imanente nas leis da moral, essas que governam os mecanismos muito mais complexos das questões espirituais. Todo esse sistema cósmico, essa tremenda equação espírito-matéria, funciona num regime de perfeito equilíbrio e integração, sem uma falha, sem um recuo, sem um desvio. Aos pouquinhos vamos compreendendo que, em nosso próprio interesse, precisamos viver em sintonia com elas, porque, sendo imutáveis e inflexíveis, qualquer ajuste, porventura necessário em nossas relações com elas, deve ser feito à nossa própria custa; não é a lei que se vai modificar para atender ao nosso caso particular.

Veja, por exemplo, o leitor a doutrina da reencarnação, que corresponde ao funcionamento prático da lei de causa e efeito. Somos responsáveis por todos os atos que praticamos e até pelos mais escondidos pensamentos temos que responder cedo ou tarde. Não que haja um tribunal externo, montado alhures no espaço para fiscalizar e espionar cada gesto, cada palavra e cada intenção; nem para registra-los num livro de contabilidade celeste onde se daria, ao fim da existência física, um balanço frio e impessoal para que nos fossem cobradas as contas que fizemos ou nos fossem atribuídos os prêmios que ganhamos. Não há esse tribunal inquisitorial no espaço; o que existe é um dispositivo automático de registo dentro de nós mesmos, onde fica tudo documentado para revisão posterior. Há um caderno secreto nos refolhos do nosso perispírito, onde inconscientemente, mas infalivelmente, vamos tomando nota de cada impulso do nosso espírito livre, como um aluno diligente tomaria notas de cada palavra que se lhe dissesse em aula. Mais tarde, quando se levantar o pesado véu da matéria que nos obscurece o entendimento integral de seres encarnados, vamos rever essas notas, estudar as lições que elas contêm, e começar o penoso trabalho de correção do que nelas existe de errado. Para isso precisamos reencarnar: há uma simetria perfeita em tudo quanto fazemos. Se aqui erramos, aqui mesmo deveremos trabalhar para retificar a falha. Nenhuma passagem é mais reveladora dessa lei inflexível, mas justa, como todas as leis cósmicas, que aquele ensino singelo de Jesus ao recomendar que primeiro se reconciliasse o homem com seu inimigo e depois fizesse a sua oferenda, e mais: que o fizesse enquanto juntos caminhassem pelas estradas e não depois que suas rotas se tivessem afastado uma da outra. São palavras de profunda sabedoria, porque nelas se contém um conselho verdadeiramente científico, cuja prática nos poupará tanta angústia e aflição mais tarde. É que, perdida a oportunidade da reconciliação enquanto estamos lado a lado com o irmão de quem divergimos, não sabemos quando poderemos reencontrá-lo para estender-lhe a mão, andar a metade do caminho em sua direção ou todo o caminho, se for preciso. Quanto arrependimento amargo e perfeitamente evitável não há, por aí, na carne e no mundo espiritual (principalmente neste), em pessoas que não tiveram um pouco mais de paciência e compreensão ou humildade e sabedoria! Coisas simples, como aceitar um pai que nos parecia ranzinza demais, um irmão de sangue e de espírito que se nos afigurava intolerante, um marido ou uma esposa a quem julgamos cruéis, indiferentes, maldosos. O simples fato de termos o que se chama usualmente “uma diferença” com certa pessoa com quem convivemos ou com a qual nos encontramos com freqüência, já é um sinal muito forte a evidenciar que aquele é um dos espíritos com o qual precisamos aplicar o sábio princípio de reconciliação, ensinado pelo Cristo. Vamos aproveitar enquanto caminhamos lado a lado e que, pelo menos de nossa parte, todos os esforços sejam feitos para restabelecer a paz que se quebrou nesta ou em outras vidas que se foram. Sabemos lá das razões que levaram aquele espírito a nos detestar ou a desconfiar de nós?

Continua na próxima semana.

Texto baseado na obra Hermínio C. de Miranda.

ATIVIDADES DO ESPAÇO OPERÁRIOS DE JESUS:

Terças feiras: às 20:00 horas: palestra/doutrinária ou estudos.

Quartas feiras: às 20:00 horas: estudos.

Quintas feiras: Atendimento aos pacientes com Câncer, Método Kovacsik, das 14:00 às 20:00 horas

Sextas feiras: a partir das 17:00 horas: Atendimento fraterno.

Endereço: Rua Padre Eduardo 330 em Taió

Fone: 47 98462 5602

Contato: [email protected]

Que Deus nos abençoe! Muita Paz!

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