Rui Car
27/11/2020 15h42

Perfis falsos imitam lojas e enganam consumidores na Black Friday

Contas imitam lojas famosas e acumulam mais de 12.600 seguidores

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Instagram e Facebook têm perfis de lojas falsos com 12.600 seguidores à espera da Black Friday (Foto: Nicolly Vimercate/TechTudo)

Instagram e Facebook têm perfis de lojas falsos com 12.600 seguidores à espera da Black Friday (Foto: Nicolly Vimercate/TechTudo)

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O número de perfis falsos de grandes lojas do Brasil em redes sociais aumentou no período anterior à Black Friday 2020, que acontece nesta sexta-feira (27). Segundo a empresa de segurança Psafe, páginas do Facebook e perfis do Instagram que usam nomes de varejistas conhecidos se multiplicam e já chegam a 149, somando mais de 12 mil seguidores. Os dados foram atualizados no último dia 25 e Lojas AmericanasCasas Bahia e Magazine Luiza são algumas das empresas com nomes usados nos golpes.

 

O método é geralmente usado para atrair o consumidor em busca de ofertas para aplicar vários tipos de golpes, desde o roubo de dados financeiros à venda de produtos que não existem. A procura por descontos nesta sexta-feira (27), portanto, tende a aumentar o número de potenciais vítimas.

 

Perfis falsos em redes sociais costumam trazer imagens roubadas de canais oficiais das empresas para se tornarem mais convincentes. Dessa maneira, o usuário menos atento acaba acreditando se tratar da página real e curte ou segue na esperança de obter possíveis ofertas.

 

Empresas do varejo realmente costumam divulgar promoções em redes sociais durante a Black Friday. Dessa maneira, golpistas aproveitam a oportunidade para espalhar descontos fraudulentos. Vítimas podem ser encorajadas, por exemplo, a enviarem dados de cartão de crédito por mensagem, ou a pagarem boletos de produtos que não existem. A tática parece vir dando certo. De acordo com o dfndr lab, da Psafe, as contas fake já acumulam mais de 12.600 seguidores.

 

Como evitar cair no golpe do perfil falso na Black Friday

 

Criminosos costumam utilizar o nome de lojas famosas nesse tipo de golpe, mas os perfis não são verificados. Procure sempre pelo selo ao lado do nome que indica se determinado perfil é, de fato, oficial. Já se a empresa for desconhecida, vale a pena conferir se o nome integra a lista de sites de e-commerce não recomendados pelo Procon.

 

Além disso, desconfie se um perfil pedir dados pessoais em mensagem privada. Prefira sempre fazer o pagamento no site da loja, preferencialmente com cartão de crédito virtual. Se o pagamento for realizado via Pix, confira se a tela de confirmação no aplicativo do banco mostra o CNPJ da loja real.

 

Outra alternativa envolve ainda a instalação de um antivírus no celular capaz de rastrear links perigosos. Alguns sites reconhecidamente fraudulentos podem ser bloqueados por esses programas automaticamente, impedindo o carregamento da página.

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