Foto: Reprodução / Redes sociais
Pelé, ex-craque da Seleção Brasileira e do Santos, segue internado no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo.
O ex-jogador de futebol de 82 anos foi internado em 29 de novembro com uma infecção respiratória e “reavaliação do tratamento quimioterápico para câncer de cólon identificado em setembro de 2021”, segundo o hospital.
A família de Pelé esteve com ele em sua cama de hospital nos últimos dias.
Os médicos afirmaram recentemente que o câncer de Pelé havia avançado e que ele requer cuidados relacionados a disfunções renais e cardíacas. Pelé recebe tratamento médico regular desde que removeu um tumor do cólon em setembro de 2021.
Tratamentos de câncer de cólon
Em 6 de setembro de 2021, Pelé anunciou em suas redes sociais que havia se submetido a uma cirurgia para retirada de um tumor no cólon dois dias antes. No final daquele mês, em 30 de setembro, recebeu alta do hospital paulista onde havia sido operado.
Os médicos identificaram o câncer depois de descobrir anormalidades em seu cólon durante um exame de rotina, de acordo com uma reportagem da Reuters na época. Na época já foi anunciado que o ex-jogador teria que fazer tratamento quimioterápico.
As múltiplas operações de Pelé ao longo de sua vida
A partir de 2012, o Rei passou por múltiplas intervenções. A primeira de que a CNN tem conhecimento foi em novembro daquele ano, quando ele passou por uma cirurgia de quadril em um hospital de São Paulo. O objetivo dessa cirurgia era a colocação de uma prótese na junção do fêmur com a pelve, segundo a Conmebol, que relatou anos depois uma segunda operação feita em Nova York para corrigir um deslocamento da peça.
Dois anos depois, em novembro de 2014, ele foi submetido a uma operação para retirada de cálculos renais. Nesse mesmo mês, após a intervenção, foi novamente internado com infecção urinária.
Em 2015, ele teve que passar por uma cirurgia de próstata. Os médicos disseram na época que Pelé sofria de hiperplasia benigna, ou seja, aumento da próstata, e que não tinha tumores ou câncer. O que eles fizeram foi realizar uma ressecção transuretral para aliviar os sintomas urinários causados pelo aumento da próstata.
Um ano depois, antes da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de 2016, uma notícia divulgada pelo próprio Pelé relatava as mudanças em seu estado de saúde em anos anteriores. O “tesouro nacional” do Brasil deveria acender a pira olímpica, mas acabou anunciando que não o faria por motivos de saúde.
“Na minha vida tive fraturas, cirurgias, dores, internações, vitórias e derrotas, e respeito por quem me admira. Sempre procurei não decepcionar minha família e o povo brasileiro. Neste momento, não estou em condição física para participar da abertura dos Jogos Olímpicos”, afirmou.
Há três anos, em 2019, o problema da pedra nos rins voltou. Em abril, ele foi transferido para um hospital em Paris com uma infecção urinária e dias depois, de volta ao Brasil, foi operado das pedras nos rins que estavam causando a infecção.
Mensagem “calma e otimista”
Este fim de semana foi publicada uma mensagem na conta de Instagram com a qual Pelé quis levar “calma e otimismo” aos seus seguidores.
“Estou forte, com muita esperança e continuo meu tratamento como sempre. Quero agradecer a toda equipe médica e de enfermagem por todo o atendimento que tenho recebido”, afirmou.
E concluiu: “Tenho muita fé em Deus e cada mensagem de amor que recebo de vocês pelo mundo me mantém cheio de energia. E vejo o Brasil na Copa também! Muito obrigado por tudo”.
Fonte: CNN Brasil
