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Há 66 milhões de anos, um asteroide atingiu nosso planeta como uma bala de 3 quilômetros de largura, causando uma explosão sete bilhões de vezes maior do que a que ocorreu com a bomba de Hiroshima.
O asteroide atingiu a Terra a uma velocidade 40 vezes maior do que a do som – e o impacto marcou o fim da era dos dinossauros, dizem os pesquisadores.
Simulações de computador lançaram luz sobre a morte fria e escura dos dinossauros e o começo da ascensão dos mamíferos, que culminou no reinado da humanidade.
Gotículas de ácido sulfúrico se formaram no ar, tapando a luz do sol e causando um resfriamento de longa duração, que provavelmente causou a morte dos dinossauros ainda vivos na Terra.
“O grande frio após o impacto do asteroide que formou a cratera de Chicxulub, no México, foi um marco na história da Terra”, diz Julia Brugger, do Potsdam Institute for Climate Impact Research.
“Hoje, podemos contribuir com novas ideias para compreender a tão debatida causa para o desaparecimento dos dinossauros no fim do período Cretáceo”.
Para investigar o fenômeno, os cientistas usaram pela primeira vez um tipo específico de simulação de computador, normalmente aplicado a diferentes contextos, criando um modelo climático da atmosfera, oceano e mares congelados.
Eles fizeram sua pesquisa para mostrar que os gases de enxofre que evaporaram do asteroide durante o violento impacto em nossa superfície, foram o principal fator no resfriamento da Terra.
Nos trópicos, a temperatura anual média caiu de 27 graus para apenas 5.
“A Terra se tornou fria, muito fria”, diz Brugger. A média global da temperatura caiu pelo menos 26 graus Celsius.”
Os dinossauros estavam acostumados a viver em um clima tropical. Após o impacto do asteroide, a temperatura anual ficou abaixo do ponto de congelamento por cerca de três anos.
Evidentemente, as calotas de gelo se expandiram. Mesmo nos trópicos, as temperaturas anuais médias foram de 27 graus para apenas 5.
