Rui Car
29/08/2019 16h35 - Atualizado em 29/08/2019 14h04

Aliados pedem a Andrés que tente reeleição em 2020 no Corinthians

Pessoas próximas ao dirigente veem brecha estatutária que permitiria disputa do pleito

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Aliados políticos do presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, defendem que ele tente a reeleição ao cargo em 2020. Os apoiadores da ideia veem uma brecha no estatuto do Timão que permitiria ao cartola disputar a eleição novamente.

 

Embora diga a pessoas próximas que “muita coisa pode acontecer” até a eleição do Corinthians em novembro do ano que vem, a posição de Andrés Sanchez no momento é de rechaçar a participação no pleito.

 

 

O ex-deputado federal comandou o Timão entre entre 2007 e 2012 e voltou à presidência em fevereiro do ano passado. Foi durante o primeiro mandato dele, aliás, que o clube mudou o estatuto para acabar com a reeleição, uma bandeira antiga de Andrés e seu grupo político.

 

O artigo do estatuto que abriria brecha para Andrés tentar a reeleição, na visão de alguns de seus aliados, é o 138, que consta nas “Disposições Transitórias”. Ele diz:

 

“O disposto no § 2º, do artº 103 (que trata da reeleição), não se aplica aos atuais ocupantes do cargo da Diretoria Executiva, aos quais é assegurado o direito de concorrer às próximas eleições.”

 

Andrés Sanchez tem mandato como presidente do Corinthians até o fim de 2020 — Foto: Marcos RibolliAndrés Sanchez tem mandato como presidente do Corinthians até o fim de 2020 — Foto: Marcos Ribolli

Andrés Sanchez tem mandato como presidente do Corinthians até o fim de 2020 — Foto: Marcos Ribolli

 

A última mudança estatutária do Corinthians foi em 2016. Assim, tal medida transitória, em teoria, se aplicaria apenas a Roberto de Andrade, que era presidente na época e não disputou a eleição de 2018.

 

Entretanto, como tal artigo não especifica data, há quem veja uma brecha para Andrés Sanchez tentar um novo mandato. Caso isso não seja possível, alguns apoiadores do presidente defendem até mesmo uma mudança estatutária, algo que Andrés é contra.

 

Sem ele, o mais cotado para representar o grupo da situação na próxima eleição corintiana é Duílio Monteiro Alves. Em entrevista recente ao GloboEsporte.com, o diretor de futebol admitiu o sonho de comandar o Timão.

 

Paulo Garcia, Roque Citadini e Romeu Tuma Júnior, que disputaram a última eleição, também podem se candidatar. O Movimento Corinthians Grande, que no pleito de 2018 foi liderado por Felipe Ezabella, também deve lançar candidato.

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