Rui Car
10/10/2017 11h05

Ano de estreia “perfeito” anima Thais Fidelis: “Espero estar melhor em 2018”

Caloura de 16 anos vê saldo positivo em primeiro entre as adultas

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Poucos atletas podem falar que está entre os melhores do mundo aos 16 anos. Thais Fidelis pode. A ginasta encerrou neste domingo sua primeira participação em um Mundial com a quarta colocação no solo de Montreal. O pódio não veio por pouco. Um resultado que animou a caloura e seu técnico, Roger Medina, para a continuação do ciclo olímpico rumo a Tóquio 2020. Apontada como promessa na base, Thais mostrou que já é a realidade da ginástica brasileira.

 

– Estou feliz, muito satisfeita. É o primeiro de muitos Mundiais. Espero estar melhor no próximo, em 2018 – disse a ginasta.

 

– A gente só tem a crescer. Este foi um ano perfeito. Representar o país sozinha em um Mundial foi muito difícil, mas foi um orgulho. Ela representa muita gente. Só temos a agradecer. Esse ano foi um saldo super postivio – completou Roger.

 

 

Thais vem sendo trabalhada desde as categorias de base. Seu potencial chamou a atenção do Comitê Olímpico do Brasil (COB) que a selecionou para o programa “Vivência Olímpica” durante os Jogos do Rio.

 

Em seu primeiro ano como adulta, Thais cresceu a cada competição. Foi campeã brasileira do individual geral, campeã da temporada da Copa do Mundo no solo e na trave e agora quarta colocada em um Mundial.

 

– Foram muitos dias de preparo para o Mundial. A cada passo, a experiência aumenta. Conseguimos chegar ao final da competição satisfeitos. Sem lesão, ela está bem psicologicamente também. Isso que importa para darmos continuidade no trabalho – disse Roger.

 

Thais Fidelis e Roger Medina no Mundial de Montreal (Foto: Ricardo Bufolin/CBG)Thais Fidelis e Roger Medina no Mundial de Montreal (Foto: Ricardo Bufolin/CBG)

Thais Fidelis e Roger Medina no Mundial de Montreal (Foto: Ricardo Bufolin/CBG)

 

Antes mesmo de Thais estrear na categoria adulta Roger colocou em seu planejamento fazer da pupila finalista no solo e na trave no Mundial. Uma queda na classificatória impediu a decisão da trave, mas por outro lado a caloura disputou também a decisão do individual geral, terminando na 24ª posição.

 

Thais ainda vai disputar o Campeonato Brasileiro por aparelhos no final deste mês e a Swiss Cup, em novembro. Mas a ginasta já começa a fazer planos para 2018, quando deixa de ser caloura. Ela deve ser peça-chave da equipe do Brasil no Mundial de Doha, o primeiro evento pré-olímpico.

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