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Após empatar com a Ponte Preta na última terça-feira no estádio Moisés Lucarelli, em Campinas, o Avaí terá uma semana livre para se preparar para a sequência da Série B.
A equipe comandada pelo técnico Claudinei Oliveira não tinha uma semana inteira à disposição desde maio, entre os dois jogos da semifinal do Campeonato Catarinense com o Brusque.
Em função do imbróglio envolvendo o lateral Alisson, do Hercílio Luz, a Federação Catarinense de Futebol (FCF) adiou o duelo da volta para o dia 19 de maio. Desde então, o Avaí realizou 15 jogos, média de uma partida a cada três dias.
O tempo disponível pode ser importante para acelerar o recondicionamento físico de atletas que ficaram fora por lesão nas últimas semanas, como Betão, Getúlio e Serrato. O zagueiro, inclusive, retornou na rodada passada, mas precisa de tempo para atingir o nível ideal.
Para além das questões físicas, o período deve ser utilizado para reajustar a sintonia que se perdeu nos últimos dois jogos. Diante de Botafogo e Ponte Preta, o desempenho ficou abaixo do esperado, especialmente na partida da última terça, em Campinas.
Nos dois jogos, o Avaí cedeu chances aos adversários e foi pouco criativo no ataque. A dupla Lourenço e Wesley Soares oferece boa capacidade física no centro do campo, mas entrega pouca criatividade.
Na última coletiva, Claudinei revelou que ainda busca um substituto para Giovanni, que retornou ao Cruzeiro. Autor do gol do título estadual, o meia deixou o estádio da Ressacada em seu melhor momento.
O principal dilema é acrescentar qualidade técnica sem perder combatividade. Na temporada atual, poucas vezes o desenho de um primeiro volante com dois meias à frente foi alterado.
No entanto, com a chegada de Copete, que atua preferencialmente pelo lado esquerdo, e a ausência de um médio que alie criatividade e força física, talvez a alternativa seja encontrar espaço para um meia armador, sem abrir mão da agressividade no campo de ataque. No ano passado, diante do Juventude, Vinícius Leite fez ótimo jogo atuando nesta função.
Contra a Ponte, as combinações entre os laterais e pontas não funcionaram. Tanto Diego Renan quanto Edílson são jogadores de boa técnica, mas não atacam o espaço em profundidade com velocidade. Como os pontas jogam com o pé trocado, o Avaí acaba explorando pouco os lados do campo e direcionando seus ataques para o centro, sempre mais congestionado.
O elenco retornou para Florianópolis na última quarta-feira e folga nesta quinta. A partir de sexta, trabalha visando o duelo com o Confiança, na próxima semana. Com o empate, o Avaí chegou aos 12 pontos e subiu para a 10ª colocação, mas pode perder posições até o final da rodada.