Rui Car
12/06/2017 09h30 - Atualizado em 12/06/2017 08h35

Bandeira diz que banana foi para apenas um torcedor: “Não sou um lorde”

Presidente do Flamengo respondeu ofensas antes de a bola rolar

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Terminado o empate por 1 a 1 entre Flamengo e Avaí, na Ressacada, Eduardo Bandeira de Mello minimizou os protestos feitos um dia antes do duelo, no Aeroporto Hercílio Luz. Os tratou como “ato político” e garantiu que só recebeu carinho em Florianópolis. Entretanto, uma foto em que deu uma banana a um torcedor presente ao estádio do adversário foi divulgada pela agência Mafalda Press. O presidente confirmou o atrito, mas assegurou que o gesto foi endereçado a apenas uma pessoa.

 

Bandeira lembrou de fato semelhante ocorrido em 2016 no Moisés Lucarelli, onde também gesticulou de forma ofensiva durante a vitória por 2 a 1 sobre Ponte Preta após ser ofendido.

 

 

– Foi parecido com o caso do jogo com a Ponte no ano passado. Tinha um cara me hostilizando e quando o Flamengo desempatou o jogo, eu fiz o gesto feio para ele porque estava desabafando. Não sou um lorde. Se quiserem procurar um presidente no Itamaraty, poderiam encontrar alguém melhor do que eu, mas a pessoa estava segurando uma faixa ofensiva a um diretor do Flamengo. Estava escrito “Rodrigo Caetano 171”, e aí eu fiz o gesto com o polegar para baixo (veja em foto abaixo), aí ele largou a faixa, veio para o alambrado e começou a me xingar, começou a falar um monte, aí eu dei a banana para ele. Não sou um lorde, talvez não devia ter feito, mas é difícil, não tenho sangue de barata.

 

 

Bandeira reprovou as faixas, e, segundo ele, foi xingado após não concordar (Foto: Antonio Carlos Mafalda/Mafalda Press)Bandeira reprovou as faixas, e, segundo ele, foi xingado após não concordar (Foto: Antonio Carlos Mafalda/Mafalda Press)

Bandeira reprovou as faixas, e, segundo ele, foi xingado após não concordar (Foto: Antonio Carlos Mafalda/Mafalda Press)

 

O mandatário rubro-negro reiterou que encarou o fato como algo isolado e disse ter sido muito bem recebido pelos catarinenses fãs do Flamengo.

 

– Claro que não foi para a torcida, eu sou da torcida, estavam todos me aplaudindo. Vim da sala do presidente do Avaí, e estavam todos me aplaudindo. Aí aparece um desatinado, faz o que faz, e eu reagi. Tanto não foi para a torcida que ninguém se ofendeu com aquilo. Foi para o maluco que estava lá segurando a faixa feita na mesma gráfica, aquelas coisas que eu já disse. Foi antes do jogo. Depois fiquei ali perto, atrás do gol, e a torcida ficou me chamando e gritando meu nome. São muito carinhosos comigo, a torcida de Santa Catarina é fantástica. Os caras das faixas não conseguiram prevalecer, estava todo mundo apoiando e aplaudindo.

 

Embora Bandeira tenha se incomodado especialmente com faixas confeccionadas, segundo ele, numa mesma gráfica, com mesma fonte e design, também havia protestos feitos à mão. Confira na foto abaixo.

 

Cartaz feito à mão pedia a saída de Alex Muralha e Rodrigo Caetano (Foto: Antonio Carlos Mafalda/Mafalda Press)Cartaz feito à mão pedia a saída de Alex Muralha e Rodrigo Caetano (Foto: Antonio Carlos Mafalda/Mafalda Press)

Cartaz feito à mão pedia a saída de Alex Muralha e Rodrigo Caetano (Foto: Antonio Carlos Mafalda/Mafalda Press)

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