Rui Car
08/04/2019 12h30 - Atualizado em 08/04/2019 08h51

Bate-boca entre Diniz e Gilberto expõe forma enérgica como técnico do Flu cobra jogadores

Apesar disso, a relação é boa

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O bate-boca entre Gilberto e Fernando Diniz nos minutos finais do Fla-Flu trouxe à tona um tema delicado em torno do treinador do Fluminense. Além da filosofia de jogo moderna e do fato de ser um profundo estudioso do futebol, ele também é conhecido pela forma enérgica com que faz cobranças. No último sábado, a dura terminou em discussão.

 

Mesmo num ambiente como o do futebol, onde cobranças duras e até discussões fazem parte, as broncas de Diniz chamam a atenção. E elas não se limitam aos jogos. Nos treinos, fechados para a imprensa, o treinador também costuma subir o tom ao chamar a atenção para algo que não esteja sendo feito como ele quer.

 

 

Isso não significa, no entanto, que o relacionamento entre técnico e elenco seja ruim. Apesar da forma como faz determinadas cobranças, Diniz é visto pelo grupo como um treinador que sabe passar confiança a seus comandados e que tem muito a contribuir para a evolução tática da equipe. As broncas acabam sendo compreendidas como parte de seu perfil. Pelo menos até agora.

 

— Ele pediu para eu correr mais. Falei que estava dando tudo de mim já. Acabei falando num tom mais alto, e ele também — explicou Gilberto, após o Fla-Flu. — Ele estipulou uma relação de pai e filho. Desde quando ele chegou, todo mundo adotou essa postura. Mas a gente sabe que não pode passar dos limites, e eu passei um pouco. A gente já se acertou.

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