Fora até mesmo do banco de reservas da arena na goleada por 4 a 0 sobre o Fortaleza, no último domingo, Borja chegou a sete partidas sem atuar pelo Palmeiras.
A última partida do centroavante colombiano foi contra o Novorizontino, em jogo de ida das quartas de final do Campeonato Paulista, em Novo Horizonte, quando desperdiçou duas boas chances de gol. Ele saiu no intervalo e viu Arthur Cabral, seu substituto, garantir o empate por 1 a 1.
De lá para cá, ele não teve mais nenhuma oportunidade sob comando do técnico Luiz Felipe Scolari. Nos sete jogos seguintes, o titular foi sempre Deyverson.
Diante do Fortaleza, até por conta do pouco tempo de descanso após a vitória sobre o Melgar, na altitude de Arequipa, imaginava-se que Borja voltaria a atuar. Em vez disso, ele nem sequer foi relacionado. Arthur Cabral foi quem ficou como opção no banco de reservas.
No horário do jogo, o colombiano – contratação mais cara da história do Palmeiras, ao preço de US$ 10,5 milhões (cerca de R$ 34 milhões, na cotação da época) – estava treinando em uma academia particular, conforme ele próprio mostrou em fotografia publicada em sua conta no Instagram.
Borja treina em academia durante jogo do Palmeiras — Foto: Reprodução
A falta de novas oportunidades por parte de Felipão não tem agradado ao centroavante, que, por outro lado, teria ouvido a promessa de atuar na quarta-feira, em Maceió, diante do CSA.
Lá, o treinador também deverá compensar outro nome pouco aproveitado, o volante Matheus Fernandes, que pela primeira vez desde que chegou deverá ficar no banco de reservas.
– Estamos fazendo um trabalho com o departamento físico, de fisiologia e nutrição, que o Matheus Fernandes vai melhorando e se adaptando. No quarto ou quinto mês, ele vai estar em condições bem melhores do que as que ele chegou – disse o treinador, ao confirmar que levará o garoto contratado no início do ano.