Globo Esporte
Único técnico dos quatro grandes de São Paulo que iniciou o ano e segue no cargo, Fábio Carille saiu em defesa de Eduardo Baptista, Rogério Ceni e Dorival Júnior, que foram demitidos em Palmeiras, São Paulo e Santos, respectivamente.
Segundo o comandante do Corinthians, dois deles foram vítimas de injustiça internamente.
– Não acho legal (o que aconteceu). Das três situações, duas eu sei bem o que aconteceu e foi sacanagem. Isso nos deixa triste. Como aconteceu me deixa chateado. Sei que hoje vocês me olham de outra forma, mas não vou mudar o que penso, minhas convicções – disse ele, que em janeiro era apontado como o favorito a ser demitido.
/s.glbimg.com/es/ge/f/original/2017/07/07/whatsapp_image_2017-07-07_at_16.07.33.jpeg "Fábio Carille está há pouco mais de seis meses como técnico do Corinthians (Foto: Bruno Cassucci)")
Fábio Carille está há pouco mais de seis meses como técnico do Corinthians (Foto: Bruno Cassucci)
Perguntado na sequência sobre quais técnicos foram vítima de “sacanagem”, o treinador preferiu não entrar em detalhes.
– Duas delas. É antiético falar. Tem coisas que acontecem em vestiário que vocês não vão saber nunca – afirmou o técnico do Timão, preferindo esconder o que soube sobre os casos.
Dos três, o primeiro a deixar o cargo foi Eduardo Baptista, em 4 de maio. Ele foi substituído no Palmeiras por Cuca. No Santos, Dorival Júnior caiu em 4 de junho, dando lugar a Levir Culpi. A última troca foi no São Paulo, na segunda-feira. Rogério Ceni foi despedido e deu lugar a Dorival.
