A Chapecoense oficializou na manhã desta segunda-feira (04) Gilson Sbeghen como o novo presidente. Ele assume o cargo até o fim do mandato, em dezembro de 2021, após a morte de Paulo Magro, ocorrida na última quarta-feira em razão de complicações da Covid-19.
Entre os dirigentes, havia a confiança de que Sbeghen era o nome ideal para dar sequência no projeto administrativo e de gestão implementado por Paulo Magro. Com isso, um novo nome assumirá a vice presidência administrativa e financeira, até então ocupada pelo novo presidente. Este nome deve sair do Conselho Deliberativo, com um conselheiro com pelo menos dois anos na função.
Se Sbeghen não aceitasse a permanência no cargo, uma vez que assumiu de forma interina desde a internação de Magro, o nome para o cargo seria o de Mano Dal Piva, atual vice-presidente de futebol. Ele era o dirigente mais ligado ao então presidente nas definições do clube, mas também precisaria aceitar o convite.
Ambos os dirigentes foram convidados por Paulo Magro para compor a diretoria após a renúncia em massa dos gestores anteriores. Na época, Magro, então vice-presidente administrativo, assumiu o posto de presidente no lugar de Plinio David de Nes Filho, o Maninho, e conduziu Sbeghen ao seu antigo cargo. Dal Piva, que chegou a concorrer à presidência na chapa contrária à de Magro e Maninho, assumiu a vaga de Cleimar Spessato no futebol.
A definição do novo presidente ocorre um dia após o empate por 0 a 0 contra o Brasil de Pelotas, pela 32ª rodada, e que tirou a Chapecoense da liderança da Série B. A seis rodadas do fim da competição e com o acesso bem encaminhado, o Verdão tem 63 pontos, assim como o agora líder América-MG, mas está atrás por ter menos vitórias (18 contra 17). O próximo jogo é no sábado, às 16h30, contra o Botafogo-SP, em Ribeirão Preto.