O emocionante GP da Alemanha em Hockenheim deixou claro que Ferrari e Mercedes não hesitarão de dar qualquer ordem para proteger Sebastian Vettel e Lewis Hamilton, de fato, os dois concorrentes ao título da temporada 2018. Enquanto a equipe italiana mandou Kimi Raikkonen ceder a liderança ao companheiro na 39ª volta, o time alemão ordenou a Valtteri Bottas que mantivesse o segundo lugar depois de o finlandês atacar Hamilton após a relargada pela batida de Vettel.
Chefão da Mercedes, Toto Wolff negou que a ordem tenha sido dada para favorecer Hamilton, mas sim evitar que os dois jogassem pontos fora e colocassem em risco a dobradinha da equipe alemã, ainda mais diante de todos os principais executivos da montadora.
– Não ttivemos o carro mais rápido aqui e precisamos progredir para as próximas corridas porque é o mais importante. Ainda estava chovendo no momento e a luta estava muito intensa. Havia tudo a perder com a má sorte que tivemos nas últimas corridas, e quisemos manter tudo calmo naquele momento. Toda a má sorte que tivemos se transformou em uma tremenda boa sorte, e isso me deixa feliz – disse Wolff.
Já Bottas, embora tenha deixado clara a lamentação por perder a oportunidade de vencer, admitiu que não havia como desobedecer a ordem dada por James Vowles. estrategista chefe da Mercedes. Afinal, como diz o ditado, “manda quem pode, obedece quem tem juízo…”
– Tivemos uma batalha com Lewis na primeira volta após o safety car. Não consegui ultrapassá-lo e daí me avisaram para minimizar o risco, o que entendo – afirmou Bottas, que teve o contrato renovado com a Mercedes.