Rui Car
16/02/2022 10h34

“Clássico da Linguiça”: Conheça a disputa e suas rivalidades no Oeste

Concórdia e Chapecoense entram em campo hoje (16) pelo Campeonato Catarinense

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Foto: Ricardo Artifon / CAC

Foto: Ricardo Artifon / CAC

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Para os apaixonados por futebol, o dia de clássico é um dia especial. A motivação é diferente, o coração bate mais forte e as horas parecem não passar. É o que os torcedores do Concórdia e da Chapecoense vivem no momento, já que nesta quarta-feira (16), a partir das 19h, a bola vai rolar pela 8ª rodada do Campeonato Catarinense no Estádio Domingos Machado de Lima, em Concórdia, no Oeste de Santa Catarina.

 

Com a carteira de sócio torcedor número 0001, Pravatto defende as cores do Galo do Oeste desde que se entende por pessoa. Aos 58 anos, o torcedor não esconde a animação para a partida. “Vai ser um jogo muito pegado porque é um clássico, acredito em um jogo de marcação, e espero que tenhamos uma arbitragem condizente com o  tamanho desse jogo. A gente sabe que a rivalidade existe, mas os torcedores de Chapecó serão bem recepcionados e claro, que vença o Concórdia”, disse Gilson Pravatto.

 

Do outro lado, as expectativas para o jogo também são as melhores. Desde 2009 como sócia do Verdão do Oeste, Gabriela acredita no bom desempenho fora de casa. “O Galo vem de um trabalho muito bom no campeonato e nós tivemos alguns tropeços, somados com a saída recente do técnico. Mas no último jogo contra o Figueirense fomos muito bem representados pelo auxiliar técnico Bolívar, e vencemos a partida. Vamos para Concórdia com boas expectativas. Venceremos!”, revelou a torcedora, Gabriela Conrado Pilz.

 

Clássico da Linguiça

 

A origem do clássico começou na década de 80 em outro esporte, fora de campo e dentro da quadra. Já que as duas cidades tinham em comum o tradicionalismo no voleibol nacional. De um lado era o time da “Sadia”, de Concórdia, e de outro a Chapecoense com o time “Frigorífico Chapecó”.

 

Eram os melhores times do vôlei brasileiro, inclusive com atletas internacionais. Por exemplo, Chapecó contratava jogadores da Argentina, a Sadia tinha até um técnico sul coreano, então eles disputavam em alto nível competições nacionais e internacionais e se estabeleceu uma rivalidade muito grande”, explicou o comentarista esportivo do Grupo ND, Sérgio Badá Badalotti.

 

Badá explica que naquela época a rivalidade era mais intensa. “Os ginásios lotavam nas duas cidades, até muitas vezes existiam algumas ‘encrencas’. Então o ‘Clássico da Linguiça’ surgiu primeiro no voleibol, e depois se voltou para o futebol, mas nunca teve tanta intensidade como no vôlei. Lá a rivalidade era maior, era mais acirrada porque eram equipes a nível nacional”, destaca.

 

Com o passar do tempo esse clássico se tornou símbolo do futebol também na região Oeste Catarinense. O time do Alto Uruguai carregava o nome de Concórdia Esporte Clube e em 2005 passou a se chamar Concórdia Atlético Clube. No retrospecto dos dois times, a Chapecoense leva a melhor com mais vitórias.

 

Duelo

 

O Concórdia entra em campo com 14 pontos, vem de vitória sobre o Marcílio Dias fora de casa e está na segunda colocação do estadual, a três do líder Hercílio Luz. O time não conta com nenhuma baixa para a partida.

 

Depois da vitória contra o Figueirense dentro da Arena Condá, a  Chapecoense soma 12 pontos na tabela de classificação. Para a partida contra o galo, a equipe conta com duas baixas, o lateral Ronei e o atacante Pablo. Ronei apresentou uma lesão muscular na região posterior da coxa direita. Já Pablo sofreu um trauma na região lombar.

 

Ingressos

 

R$ 50,00 entrada inteira | R$ 25,00 meia entrada. Crianças de até 12 anos não pagam. Para acessar o estádio é preciso estar com as doses da vacina contra a Covid-19 em dia. Imunizados com as duas doses, apresentar o comprovante ou laudo de testes com resultado negativo.

 

Fonte: Maria Joana / ND+
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