Extra
São 72,7% de aproveitamento. O desempenho do Flamengo sob o comando de Dorival Júnior poderia pesar em favor do técnico, cujo contrato termina em dezembro. Mas não parece ser o caso. Com as duas chapas favoritas na eleição do clube (será realizada em 8 de dezembro) de olho em Renato Gaúcho, o treinador ensaia seu adeus, que deve ocorrer contra o Atlético-PR, pela última rodada do Brasileiro, no Maracanã.
— O futuro a Deus pertence. Tenho que agradecer por ter voltado a um clube como o Flamengo. Poucos profissionais têm essa oportunidade. Abri e finalizei a gestão do presidente (foi o primeiro técnico de Bandeira, em 2013). As coisas acontecem de forma natural — disse o treinador, que procurou mostrar resignação após a vitória por 2 a 0 sobre o Cruzeiro:
— Vim consciente do contrato que fiz, me doei, dei o melhor. Nos entregamos de corpo e alma. Fico tranquilo.
Desde o primeiro jogo com Dorival (Bahia, em 29 de setembro), foram sete vitórias, três empates e apenas uma derrota. O aproveitamento com ele é quase igual ao do Palmeiras neste mesmo período: 73,8%. Números que o treinador rubro-negro faz questão de usar a seu favor.
— Neste período em que estou aqui, 11 rodadas, fizemos um campeonato semelhante ao do Palmeiras. Teve aquele jogo no Maracanã (1 a 1). Mas se o torcedor do Flamengo tinha alguma dúvida quanto à qualidade do time, acabou — afirmou Dorival, que acredita ter deixado um legado:
— Saímos com uma equipe fortalecida. O Flamengo está preparado para alcançar títulos.
