Rui Car
15/02/2022 09h58 - Atualizado em 15/02/2022 11h55

Com mais de 10 atacantes no elenco, Joinville não faz “meio gol” por partida

Média de gols do Tricolor no Estadual é de 0,42 por jogo

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Foto: Vitor Forcellini / JEC

Foto: Vitor Forcellini / JEC

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Zona de rebaixamento, apenas uma vitória, seis pontos em sete jogos disputados e uma média de gols assustadoramente baixa. Neste Campeonato Catarinense, o JEC precisa lutar contra alguns fantasmas que continuam assombrando o torcedor, o time e a comissão técnica jogo após jogo. O principal problema do time, que persiste mesmo após a chegada do técnico Gilmar Dal Pozzo e toda a organização que ele implantou na equipe, é evidente: a falta de gols.

 

A média de gols do Tricolor é baixíssima e só não é pior que a do Avaí. Foram apenas três oportunidades de rede balançando em dois jogos – Concórdia e Chapecoense – fechando a sétima rodada com uma média de 0,42 gol por partida, ou seja, menos de “meio gol” por jogo. Em 2021, quando o JEC “perdeu” a vaga na Série D, o time tinha três vitórias e seis gols nessa mesma rodada.

 

O problema do último terço do campo vem desde o ano passado, quando na Série D o time pouco balançava a rede apesar da boa campanha na primeira fase. Atualmente e com a saída de Tadeu, o time tem 11 atacantes no elenco, nem todos são utilizados, é bem verdade, mas ainda assim, há jogadores que, de ofício, precisam colocar a bola na rede. No jogo diante do Avaí eram sete atacantes relacionados e nenhum gol marcado.

 

É urgente a necessidade de “acertar o pé”. O JEC não tem mais tempo para esperar adaptações, entrosamento, confiança de seus jogadores de ataque. As chances são criadas, a bola bem ou mal chega no campo ofensivo. O problema está no último toque e, ou o Tricolor acerta de vez a mira, ou o rebaixamento deixa de ser uma possibilidade para se tornar realidade.

 
Fonte: Drika Evarini / ND+
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