Com Nenê afiado e treinos, Vasco faz 85% dos gols em bola parada no ano

Dos sete gols que o Vasco fez em 2016, seis saíram de jogadas em bola parada. Um percentual de 85% que traduz a importância que o técnico Cristóvão Borges tem dado a este tipo de lance durante os treinos em São Januário. Após a vitória por 3 a 1 sobre o Bangu, o treinador contou que chega a trabalhar três vezes por semana este tipo de fundamento. 

 

 

– Trabalhamos bastante porque temos qualidade para isso. A bola do Nenê é muito boa e perigosa. A gente está trabalhando bastante. Trabalhamos três vezes por semana só isso. E tem surtido efeito. Tem decidido jogos – disse Cristóvão. 

 

Até agora, o Vasco marcou uma vez de pênalti, uma de falta, uma em cobrança de falta lateral e outras três em jogadas derivadas de escanteio – todas estas contra o Bangu. O único gol com bola rolando foi o Eder Luis, na derrota por 4 a 1 para o Corinthians, num belo chute de fora da área.

 

O sucesso do Vasco nas bolas paradas é fruto de treinamento e também de Nenê. O camisa 10 participou de todos os seis gols. Foi ele que marcou de pênalti, falta e escanteio (gol olímpico contra o Bangu). Também do pé esquerdo do meio-campista saíram os cruzamentos para Rodrigo, Guilherme e Thalles balançarem as redes. 

 

– Tentei várias vezes, mas hoje chegou o primeiro gol olímpico. Antes a bola bateu na trave e o goleiro tirou – afirmou Nenê após a partida contra o Bangu.

 

Agora, o desafio do Vasco é manter o bom aproveitamento em jogadas de bola parada, mas também criar soluções de outras maneiras. Olhando por outro prisma, a equipe ainda não fez gol em lances trabalhados em 2017. Por enquanto, o ensaio e o treino – e Nenê – compensam um time que ainda busca se entrosar e se adaptar às ideias de Cristóvão.