Rui Car
05/04/2019 17h00 - Atualizado em 05/04/2019 14h38

De banco eles entendem: Aposentados que passam o dia na praça dão dicas para Arrascaeta

Seguindo essas dicas, resta saber se ele conseguirá a titularidade no restante do ano

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Mais um jogo decisivo e Arrascaeta seguiu no banco. A torcida até pede para que Abel Braga coloque em campo a contratação mais cara da história do clube, mas sem sucesso. Nada surpreendente. Afinal, dinheiro a gente guarda no banco. Se você está nervoso com o craque sentado, fique tranquilo. A vida por lá pode ser divertida. O EXTRA foi escutar quem realmente entende de sentar no banco para dar dicas ao atleta sobre o que fazer no tempo que passar por ali.

 

Do banco é possível relembrar bons momentos em campo assistindo aos mais jovens em campo, como acontece com José Pazos, de 88 anos, ao observar meninos disputando uma pelada na Praça Afonso Pena, na Tijuca:

 

 

— De banco eu entendo. Você fica descansando, vendo os meninos jogando bola e bate uma saudade dos bons tempos que jogava. Eu jogava muito bem, jogava na frente e fazia muitos gols.

 

Jose Pazos gosta de observar o futebol dos mais jovens
Jose Pazos gosta de observar o futebol dos mais jovens Foto: Alexandre Cassiano

 

Dominós e cartas podem ser uma boa opção para o uruguaio. Afinal, está cheio de colegas ao seu lado para jogar. Também pode aproveitar o tempo livre para estreitar as relações com os novos companheiros.

 

— No banco fico conversando com a rapaziada que já é conhecida, que senta aqui do lado. Você também conhece pessoas novas — conta Joaquim Caetano, de 87 anos.

 

Dá até para deitar e tirar uma soneca

Se estiver cansado, Arracaeta pode aproveitar até pra tirar um cochilo no confortável banco do Maracanã. Isso se se a torcida rubro-negra permitir.

 

— Aqui o clima é muito bom. Dá até pra fazer de cama. Tem gente que senta aqui e aproveita até para dormir — afirma Dilda Dordron, de 72 anos.

 

E ainda não acabou. Pode até dar benefícios para o restante da temporada:

 

— Quem fica no banco se machuca menos — lembra Jorge Perez, de 59 anos.

 

Seguindo essas dicas, resta saber se ele conseguirá a titularidade no restante do ano.

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