Rui Car
21/09/2018 11h11 - Atualizado em 21/09/2018 08h50

Dedé não recebia cartão vermelho desde 2010, quando defendia o Vasco

A expectativa do Cruzeiro é poder anular o cartão

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Fonte: GloboEsporte.com

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A revolta com a expulsão do zagueiro Dedé no jogo com o Boca Juniors, primeiro duelo nas quartas de final da Libertadores – é grande por parte do Cruzeiro. Por isso, o presidente Wágner Pires de Sá viajou ao Paraguai – onde fica a sede da Conmebol, entidade responsável pela competição – para se posicionar contra a decisão do árbitro Éber Aquino (que é paraguaio). Foi o primeiro cartão vermelho recebido por Dedé na ‘era Cruzeiro’. 

 

Há oito anos, Dedé não era expulso. A última vez havia ocorrido em 2010, quando estava ainda no Vasco. Levou o vermelho por uma falta dura no volante Willians, em um clássico com o Flamengo. Chegou ao Cruzeiro em 2013 e nunca havia levado um cartão vermelho. 

 

Dedé tem como grande característica o desarme e costuma cometer poucas faltas durante a partida. Os números na Bombonera mostram isso. Até o choque com o goleiro Andrada, que acabou fraturando o maxilar inferior no lance, o zagueiro não havia feito faltas na partida e tinha realizado quatro desarmes no jogo. 

 

“Desde 2010 eu não era expulso. Sou o jogador que menos faz faltas na posição, no futebol. Ele me arrebentou no jogo, me deixou muito triste com a situação. Foi um jogo que não fiz falta.” (Dedé) 

 

– Não lembro de ter feito falta em um lance impreciso, empurrado um jogador, ter colocado a mão no rosto, feito alguma coisa assim. Mas é assim: a gente sabe o que foi errado, e sabem que a gente foi prejudicado – reclamou o jogador. 

 

Esperança pela anulação 

A expectativa do Cruzeiro é poder anular o cartão recebido por Dedé no segundo tempo da partida contra o Boca. Após a expulsão, a Raposa ainda levou o segundo gol, marcado por Pablo Pérez, e acabou perdendo por 2 a 0 o primeiro jogo das quartas de final da Libertadores. Dedé questionou a implantação do árbitro de vídeo e a tomada de decisão do paraguaio Eber Aquino. 

 

“O árbitro teve a possibilidade de ter o VAR, teve a precisão com tanta tecnologia. Sugeriram isso para ajudar, e comprometeram a gente. Tomara que me absolvam para eu possa estar em campo no próximo jogo, em casa.” (Dedé) 

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