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Há muito tempo um jogador não aparece como real ameaça a acabar com o duopólio Messi/Cristiano Ronaldo. Neymar foi quem chegou mais perto, mas como na época ainda atuava no Barcelona ficava na sombra do craque argentino.
Por isso, Mohamed Salah aparece como ameaça: o egípcio é o grande destaque de um Liverpool que tem um dos ataques mais letais da Europa e que chegou nas semifinais da Champions League.
Em termos de rendimento individual nas ligas nacionais, Salah lidera a artilharia geral com 30 gols. Messi tem um a menos no Campeonato Espanhol, no qual CR7 soma 23. Na Champions League, o português lidera com folga: 15 contra oito de Salah, um dos vice-líderes neste aspecto. Messi terminou a competição com seis bolas nas redes em seu nome.
Evidente que Messi e Cristiano Ronaldo estão em um nível muito acima dos demais. Pelo que ainda fazem, e pelo que já fizeram. E é exatamente por isso que a temporada de Salah é tão absurda.
Pensando apenas em um corte dos últimos jogos, o desempenho do egípcio é até mesmo superior ao dos melhores do mundo. Salah não apenas fez gol em cada um dos últimos seis jogos, como somou um total de nove bolas nas redes.
Cristiano Ronaldo contabiliza o mesmo número, mas não fez gol no amistoso de Portugal contra a Holanda. É o detalhe que desequilibra, já que ambos também contribuíram para o time com duas assistências cada. Já Lionel Messi fez cinco gols nos últimos seis jogos.
Salah pode não estar no patamar histórico onde já estão Messi e CR7, mas faz uma temporada tão espetacular que rivaliza com ambos em números de gols marcados, protagonismo dentro do time e performances decisivas.
