Rui Car
28/11/2019 08h44

Dyego Coelho valoriza evolução do Corinthians em vitória sobre o Avaí: “Dá muita confiança”

Veja como foi a entrevista do técnico interino do Timão após o triunfo por 3 a 0

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Dyego Coelho, técnico interino do Corinthians, valorizou muito a vitória do Timão sobre o Avaí, por 3 a 0, na noite desta quarta-feira, em Itaquera, pela 35ª rodada do Campeonato Brasileiro.

 

O triunfo acabou com um jejum de três jogos do Corinthians na competição. Agora com 53 pontos, o Timão está na sétima colocação, vivo na briga por uma vaga na Libertadores de 2020.

 

– Depois do jogo contra o Botafogo, tivemos uma conversa com os jogadores, e eles falaram que estavam com uma sensação boa do que está por vir. É um time que joga para a frente, e eles entenderam isso. A partir do momento que o jogador entender como eles trabalham, como funcionam, como adquiriram a forma de jogar, o resultado é fundamental para isso. Eu comentei que 80%, 90% do resultado de hoje é dos jogadores, eles não recuaram em nenhum momento. Isso dá muita confiança – disse o técnico interino do Timão.

Dyego Coelho falou mais sobre a entrega dos jogadores:

 

– O que eles procuraram fazer com a ideia que colocamos para eles, me deixa muito feliz. Isso mostra que tem um caminho para seguir. Eles conseguirem fazer isso em pouco tempo me deixa muito feliz. Eles compraram a ideia, fazem com uma entrega e satisfação muito grande.

 

O Corinthians volta a campo pelo Brasileirão no próximo domingo, às 18h, contra o Atlético-MG, no estádio Independência, em Belo Horizonte, pela 36ª rodada.

 

 
 

Dyego Coelho no comando do Corinthians — Foto: Marcos RibolliDyego Coelho no comando do Corinthians — Foto: Marcos Ribolli

Dyego Coelho no comando do Corinthians — Foto: Marcos Ribolli

 

Mais tópicos da entrevista de Coelho:

Abraço em Urso

– Tivemos uma conversa, ele se cobrou demais no Rio. Eu fui muito sincero com ele. Ele jogou mal contra o Botafogo, só que ele vinha jogando bem. Quando o jogador erra, como já tive essa situação aqui dentro, e as pessoas viram as costas para o jogador, a gente acaba com ele. Eu fiz o contrário do que fizeram comigo, e ele me agradeceu ali. Eu ainda estava tirando um jogador que jogou bem, que era o Ramiro, para ele jogar. Se não tem ninguém para apoiar, falar que o erro faz parte, o jogador fica de escanteio. Não pode ser assim. Eu já vivi tantas decepções e glórias. Quando erra, tem que dar uma confiança para os caras.

 

 

Gustagol e Boselli

– É bom para o clube. Vai entrando um, vai entrando o outro, vão fazendo gol. Temos que dar moral, falar com eles que a briga é boa. Quem ganha é o torcedor do Corinthians.

 

Meta para o fim do ano

– O objetivo continua sendo o mesmo, Libertadores. Cada jogo é uma guerra, uma batalha. A nossa meta é Libertadores. Buscar da melhor maneira possível, lutando, vencendo o jogo. Não tem outra situação. Agora é pensar no Atlético-MG.

 

DNA ofensivo

– O Corinthians ganhou títulos de todas as maneiras possíveis. De alguns anos atrás teve, realmente, um setor defensivo muito bom, digno de aula. Conseguiu ganhar dessa maneira. Não estou falando que está certo ou errado. Eu gosto de jogar para frente. É só questão de perfil de treinador. O que importa é o Corinthians estar ganhando sempre.

 

Jadson

– Ele no local certo ainda pode render alguma coisa. Hoje coloquei o Pedrinho para o lado para ficarmos mais com a bola e não recuar. O Jadson é talentoso demais. Eu falei que queria contar com ele. Se dependesse dele, ele ia ter a chance. Ele vem treinando, se dedicando. Sempre falou para mim que, quando quisesse contar com ele, estaria à disposição. E respondi falando que precisava confiar nele para isso acontecer. Hoje ele teve a chance. É fora do normal o contato com a bola e o posicionamento dele. Temos que usar ele no local e na hora certa. São jogadores que vão crescendo e nos ajudando dentro e fora de campo.

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