A contratação de Paulo Henrique Ganso deixou Fernando Diniz satisfeito. Entusiasmou a torcida, que fez festa para receber o novo reforço na chegada ao Rio. E, por tabela, aumentou o número de associações ao clube.
Mas há ainda outro efeito, ainda não concluso, de contar com um jogador renomado no elenco: a visibilidade da marca no mercado. Com o novo camisa 10, a direção tricolor intensificou as negociações na busca por novo patrocínio master, uma receita quase inexistente nos últimos anos nas Laranjeiras.
Espaço nobre da camisa tricolor está vazio — Foto: André Durão
Não há nenhuma tratativa finalizada e, obviamente, nenhum contrato assinado. Porém, existe esperança no clube em concluir uma das negociações pelo espaço nobre da camisa em março – em um cenário otimista, até o final de fevereiro, conforme apurado pelo GloboEsporte.com. Haveria, depois, a necessidade de elaboração e assinatura de contrato, o que demandaria mais tempo.
A lógica é a seguinte: negociações que estavam mornas esquentaram após o anúncio de Ganso. Dirigentes tricolores reativaram o contato com o BMG, um antigo parceiro do clube – o banco concedeu um empréstimo de R$ 15 milhões ao Tricolor, conforme o balanço financeiro de 2017, o último publicado. A instituição virou alternativa à Caixa no futebol brasileiro e recentemente fechou com Corinthians e negocia com o Vasco.
A Samsung, por no passado ter tido Ganso como garoto-propaganda, também passou a conversar com o Fluminense. Estes dois nomes, inicialmente, foram noticiados como possíveis patrocinadores pelo site Saudações Tricolores. Há ainda ao menos outras duas empresas em tratativas.
Desde a rescisão com a Valle Express, em agosto de 2018, que ainda é debatida na Justiça, o Fluminense não tem patrocinador master. Antes de acordo com a empresa do ramo de cartões, anunciado em janeiro, ficou sem um parceiro fixo no espaço nobre da camisa livre desde março de 2016, quando a Viton 44 decidiu encerrar a parceria por conta de dificuldades financeiras.