Rui Car
10/09/2019 10h20 - Atualizado em 10/09/2019 08h47

Filipe Luís diz que se encaixa no DNA do Flamengo, elogia Jesus e vê Reinier parecido com Kaká

Mesmo depois de uma carreira consolidada, ele vive uma experiência diferente

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Filipe Luís foi o convidado do “Bem, Amigos” desta segunda-feira e foi perguntado sobre o desempenho do Flamengo, líder do Brasileiro com uma grande produção ofensiva. O lateral-esquerdo acredita que a mentalidade do time, compatível com o desejo da torcida rubro-negra, tem muito do trabalho de Jorge Jesus, a quem fez elogios.

 

O jogador afirmou que, embora tenha jogado muito anos em um esquema que privilegiava a defesa, se sente muito bem nesta mentalidade mais ofensiva.

 

– Espetáculo (sobre Jorge Jesus), a cada dia uma coisa nova. Trabalhei com Simeone, Tite, Mourinho, Dunga… poderia escrever um livro. Taticamente ele (Jesus) é muito claro, sabe passar as informações e tem o DNA do Flamengo. No estádio, você sente a torcida querendo mais gols, que o time tenha a bola. É realmente isso. E meu perfil de jogo é mais esse mesmo. No Atlético (de Madrid), eu jogava mais em relação ao adversário – disse o lateral.

 

Filipe se encaixa no DNA e pode se dizer um rubro-negro de verdade, já que torcia para o Flamengo desde criança. Agora, mesmo depois de uma carreira consolidada e vitoriosa, vive uma experiência diferente.

 

– É o sonho que você tinha desde pequeno, conseguiu o máximo do futebol, mas agora a sensação é diferente porque parece que o cara está fazendo tudo por amor. É aquele sacrifício, mas claro, eu vou treinar, mas é para ajudar o meu Flamengo – afirmou.

 

Perguntado se concorda com quem vê semelhanças entre Reinier e Kaká, Filipe Luís concordou. O meia, de 17 anos, teve uma boa atuação na vitória sobre o Avaí e marcou um bonito gol.

 

– Tem a ver (com Kaká_. Joga com o peito erguido, tem a passada… Se destaca na hora da conclusão, escolhe o melhor passe… Ele tem calma. Claro que é novo e ainda falta.

 

 

Felipe Luís comentou também sobre as diferenças que sente neste recomeço no Brasil após muitos anos na Europa. Ele contou que acha que os jogos ficam com muito tempo com a bola parada, por culpa dos próprios jogadores.

 

– Os brasileiros têm muita qualidade, estão adaptados aos gramados diferentes, viagens… Isso não tem muito na Europa. Aqui a maca entra em campo demais, o jogo fica parado. A culpa é dos jogadores. Acho que a bola fica menos tempo rolando.

 

O Flamengo, líder do Brasileiro, enfrenta o Santos no próximo sábado, às 17h, no Maracanã. O jogo vale o título simbólico de campeão do primeiro turno.

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