Rui Car
12/09/2018 08h26

Flamengo precisa de mais que a volta de Paquetá para não repetir erros em novo mata-mata

A melhor atuação coletiva é esperada independentemente de quem vai a campo

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O possível retorno de Lucas Paquetá, mesmo em condições longe das ideais, não basta para o Flamengo largar bem na semifinal da Copa do Brasil diante do Corinthians, 21h45, no Maracanã. Será necessário a equipe não repetir os mesmo erros da partida em casa contra o Cruzeiro, pelas oitavas de final da Libertadores, da qual o meia, que chega hoje da seleção em voo fretado, não participou.

 

Mesmo que sem o gol qualificado, o Flamengo não pode ter o apagão tático visto no jogo de ida no mesmo Maracanã, contra os mineiros. Na ocasião, a tentativa de reverter o placar de 1 a 0 fez o time se desorganizar ainda mais e levar o segundo no fim. Placar decisivo para a queda.

 

 

A ausência de Paquetá explica parte, mas não é o único motivo de o time não ter conseguido controlar o jogo. Do lado de lá estava uma equipe entrosada e letal. Desta vez, o adversário oferece em tese menos perigos. É um time remendado após perdas no elenco, e provavelmente com uma postura fora de casa mais conservadora.

 

Apesar disso, o Flamengo deve se deparar com uma dificuldade recorrente contra equipes fechadas: criar chances de finalizar e recompor para evitar contragolpes. Função que Paquetá mais uma vez faz falta. Mas o setor como um todo tem deixado a desejar.

 

Na hipótese de o meia ter a companhia de Cuéllar desde o início da partida, o entrosamento tende a melhorar e o problema ser minimizado. O técnico Maurício Barbieri rodou algumas peças para suprir a carência da dupla. Os mais usados foram Piris da Motta e Arão. Seis jogos cada um desde a eliminação da Libertadores para o Cruzeiro.

 

Como não pode atuar na Copa do Brasil, o paraguaio daria lugar a Rômulo, que deu conta do recado na volta contra o Cruzeiro pela Libertadores. Ele e Arão protegeriam a defesa se os convocados não inciarem a partida, o que dará mais equilíbrio.

 

A melhor atuação coletiva é esperada independentemente de quem vai a campo. E isso passa pelo desempenho geral, de zagueiros, que têm falhado, laterais, tecnicamente irregulares, meias pouco agudos e atacantes sem confiança.

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