Em um ano, Arthur trocou o ostracismo no time de transição do Grêmio por uma transferência encaminhada ao todo-poderoso Barcelona. No meio disso, ainda nutriu a esperança de ser chamado por Tite para defender a camisa brasileira na Copa do Mundo da Rússia. Mas a convocação não veio. Nada que abale o volante, já que considera ter “muito mais motivos para comemorar”.
Aos 21 anos, o meio-campista tricolor só fala em tranquilidade, mesmo que tenha sido “forçado” a se afastar dos gramados. No segundo tempo do Gre-Nal 416, sentiu uma dor na coxa direita e pediu para sair. O exame constatou lesão grau 2 no músculo reto femoral. A previsão de retorno é de três semanas, mas ele já se vê em um “período bem avançado” da recuperação. A constatação precoce do problema pode ter facilitado o processo.
“Estou tranquilo. Procuro sempre tirar o lado positivo das coisas. Claro que é meu sonho. Mas só de ser lembrado já fico muito feliz. Tenho muito mais motivos para comemorar do que lamentar”.
Alheio aos boatos de que o Barcelona estaria em dúvida sobre exercer o poder de compra de seu passe, Arthur se apega à família para evitar qualquer balanço emocional. Deixa os detalhes da negociação para o empresário, mas admite contatos esporádicos com os dirigentes catalães.
Em entrevista por telefone na tarde de quarta-feira ao GloboEsporte.com, afirmou ainda desconhecer a possível presença na lista com 12 nomes complementares que a Fifa pede às seleções que disputarão o Mundial. E fica “até sem jeito” após ouvir o lamento do narrador Galvão Bueno por sua ausência na Rússia.