O Avaí vinha de três jogos sem perder, mas deixou a partida contra o Juventude, em Caxias do Sul, há duas partidas sem vencer na Série B do Brasileiro. Isso porque, o Leão da Ilha foi derrotado, por 3 a 0, no Alfredo Jaconi, pela 17ª rodada.
O técnico Geninho, que mudou o time e optou pelo esquema com três zagueiros, reconheceu que os erros do Avaí foram determinantes para o resultado negativo, porém, não considerou a partida como um desastre.
– Em termos de resultado foi muito ruim. Toda derrota é ruim. A opção por três zagueiros foi porque perdi muitos jogadores de marcação no meio de campo. Sabíamos que o Juventude jogaria espetado com três atacantes de velocidade e tínhamos que fortalecer o meio de campo. (…) A ideia foi entrar com os três zagueiros. Não foi a pior partida, mas foi a que mais cometemos erros. Criamos chances, mas erramos passes. Alguns jogadores não estavam bem. O Juventude fez os gols onde sabíamos, contra-ataque rápido. Mas os gols foram nos nossos erros, quando a bola estava no nosso pé. Já tivemos partida pior que essa – disse Geninho.
O treinador azurra, apesar da derrota e da possibilidade do Avaí ficar mais distante do G-4, ainda vê o time na briga pelo acesso. Geninho citou o começo de Série B muito ruim como determinante para o Leão da Ilha não estar diretamente na disputa pelas primeiras colocações.
– Começamos muito mal e agora o time vinha sem perder, ficando na página da frente da classificação. Não é a campanha ideal, mas não nos tira da briga. Temos mais dois jogos para fechar o turno e entrar no returno com chances de brigar pelo acesso – completou.
Com a derrota fora de casa, o Avaí permanece com 23 pontos e fica a quatro do G-4. O time volta a campo contra o Guarani no domingo, às 18h15 (de Brasília), em Campinas.
MAIS DA ENTREVISTA DE GENINHO:
OPÇÃO PELA TROCA NO GOL
– A opção foi técnica. Ele (Glédson) vinha merecendo a chance, e eu resolvi dar a chance. Ele entrou num dia infeliz da equipe. Não vi nele nenhuma culpa nos gols. Ele não foi exigido, pois o Juventude chegou de frente. Não dá para analisar.
GOLS SOFRIDOS
– O que aconteceu foi visto em vídeo e todos sabiam. O posicionamento não era ruim. A primeira bola era nossa, mas perdemos e deu o contra-ataque. A outra foi uma dividida no meio de campo. A outra uma virada em cima do Felipe, novo contra-ataque. A bola estava no nosso pé. Sofremos o contra-ataque porque erramos.
ANÁLISE SOBRE DESEMPENHO DE RALG
– A hora que eu tiver todos à disposição posso optar por formação diferente. Ele (Ralf) não fez um bom jogo, mas já fez vários bons. Não gosto de transferir apenas para um a responsabilidade. Quando ganha, ganham todos. Para ter chance de troca, tenho que ter o grupo todo à disposiçao, coisa que eu não tinha por conta da Covid. A partir do momento que se tem mais opções, se abre um leque de possibilidades.
FONTE: GLOBO ESPORTE SC