Desfalque nas últimas duas partidas do Palmeiras por estar a serviço da seleção venezuelana nas Eliminatórias para a Copa do Mundo, Alejandro Guerra se reapresentará em alta. A comissão técnica de Eduardo Baptista acompanhou sua atuação no empate com o Peru, na semana passada, e gostou do que viu.
Armador de origem, função que exerceu em suas sete partidas com a camisa alviverde, o melhor jogador da Taça Libertadores de 2016 atuou mais recuado na quinta-feira passada. Contribuiu com a saída de bola, ajudou também na marcação e fez Eduardo Baptista pensar.
– Ele foi importante, jogou como segundo volante, jogou bem. Achei interessante. Fez o segundo, segundo – enfatizou o treinador, que pediu para separarem lances exclusivamente do palmeirense na partida contra o Peru.
Embora seja adepto do esquema tático 4-1-4-1, com Felipe Melo geralmente como único volante, Eduardo já armou sua equipe no 4-2-3-1, desenho utilizado por Cuca na campanha do título brasileiro. Nessa função de segundo volante, um dos testados foi Zé Roberto, que algumas vezes deixou a lateral esquerda a cargo de Egídio para jogar no meio-campo.
Mesmo ainda sem mostrar o futebol apresentado até o ano passado como armador do Atlético Nacional, Guerra tem sido bem avaliado. Internamente, o entendimento é de que ele está em fase de adaptação ao futebol brasileiro, que exige muito mais – em velocidade e em quantidade de jogos – do que o colombiano. Caso semelhante ao do atacante Miguel Borja.
Na última terça-feira, Guerra não foi a campo pela Venezuela, diante do Chile. No duelo anterior, quando chamou a atenção da comissão palmeirense, ele recebeu uma cotovelada no nariz. A tendência, porém, é de que ele esteja à disposição de Eduardo para o primeiro jogo das quartas de final do Campeonato Paulista, diante do Novorizontino, neste fim de semana.