Rui Car
15/08/2019 08h53

Guerrero contata Gareca e pede liberação da seleção, mas Inter já mostra pessimismo

A convocação sairá no dia 23 de agosto

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Globo Esporte

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Paolo Guerrero entrou em contato com o técnico da seleção do Peru, Ricardo Gareca, na tarde desta quarta-feira e pediu a liberação dos amistosos contra Equador e Brasil, dias 5 e 10 de setembro, respectivamente. Porém, a empreitada parece não foi muito animadora. Nos bastidores o Inter já mostra certo pessimismo e tem cada vez menos esperanças de liberação do centroavante.

 

Conforme apurou o GloboEsporte.com, o atacante explicou a situação ao treinador. No dia 4 de setembro, o Inter tem o jogo de volta das semifinais da Copa do Brasil contra o Cruzeiro. Caso confirme a classificação (venceu no Mineirão por 1 a 0), o primeiro jogo da final será no dia 11 diante do vencedor entre Grêmio x Athletico. A convocação sairá no dia 23 de agosto.

 

 

No Peru, a imprensa local diz que Guerrero não será liberado. O jornal esportivo Líbero diz que os motivos alegados são a política da federação peruana, que não cede nenhum jogador. Em contato com o GloboEsporte.com, o presidente da federação, Agustín Lozano, disse que a decisão a cargo ficaria a cargo de Gareca.

 

A conversa entre Guerrero e o treinador do Peru foi mais uma tentativa do Inter de garantiu seu principal jogador nos confrontos decisivos da Copa do Brasil. Na última terça, o executivo de futebol Rodrigo Caetano esteve em Lima para oficializar o pedido de liberação à federação peruana.

 
 

Nesta quarta, o presidente Marcelo Medeiros e o vice de futebol Roberto Melo estiveram em Luque, no Paraguai, para um encontro com o presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez. A situação de Guerrero esteve na pauta do encontro.

 

A diretoria colorada tenta sensibilizar a seleção peruana. Entre os argumentos estão a confiança depositada pelo clube na contratação do centroavante e o suporte que Guerrero recebeu nos últimos oito meses de suspensão por doping. O atacante é o artilheiro da equipe com 11 gols em 17 jogos e comandou o Peru ao vice-campeonato da Copa América.

 

Ainda como argumento, a direção do Inter também utiliza o técnico Tite como exemplo. O treinador da Seleção não deve convocar atletas de clubes brasileiros que estejam em fases decisivas na Libertadores e Copa do Brasil.

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