Rui Car
01/04/2019 08h56

Invicto contra rivais, Carille elogia postura do Corinthians: “É um time que cresce em clássicos”

Técnico ainda não perdeu para os grandes paulistas desde retorno ao Timão

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Acostumado como poucos a disputar clássicos pelo Corinthians, o técnico Fábio Carille elogiou a postura da equipe na vitória por 2 a 1 sobre o Santos, neste domingo, em Itaquera, na partida de ida das semifinais do Campeonato Paulista.

 

Foi o quinto clássico disputado pelo Corinthians em 2019 (incluindo amistoso contra o mesmo Santos, em janeiro). São três vitórias, dois empates e nenhuma derrota. Retrospecto que anima o treinador.

 

– Do mesmo jeito que eu me preparo e preparo os atletas para jogar clássicos, preparo para jogar contra equipes menores. São as mesmas instruções e reuniões. É um time que cresce em clássicos. Isso mostra um grupo que tem personalidade. Muito orgulhoso desse grupo e da determinação de todos eles – elogiou Carille, em entrevista coletiva.

 

 
 

Fabio Carille durante o clássico entre Corinthians e Santos — Foto: Marcos RibolliFabio Carille durante o clássico entre Corinthians e Santos — Foto: Marcos Ribolli

Fabio Carille durante o clássico entre Corinthians e Santos — Foto: Marcos Ribolli

 

O técnico também detalhou a estratégia utilizada na partida. O Corinthians, mais uma vez, teve bom desempenho contra o Santos de Jorge Sampaoli – na primeira fase, o clássico terminou empatado sem gols, mas com o Timão jogando melhor.

 

– É um time perigoso (o Santos). Um time que evita cruzamento na área, porque o seus atacantes não são de bola aérea. Temos que estar muito concentrados em cruzamentos rápidos pelo chão ou passes para trás. Fiz isso ano passado quando joguei com Rodriguinho e Jadson. Conseguimos anular bem essa ideia do Santos fechando a entrada da área – afirmou Carille.

 

O Corinthians volta a campo na próxima quarta-feira para enfrentar o Ceará, às 21h30 (de Brasília), em Itaquera, no jogo de volta da terceira fase da Copa do Brasil – o Timão venceu a ida por 3 a 1. O duelo de volta contra o Santos é no dia 8 de abril, uma segunda-feira, no Pacaembu.

 

 

Veja outras respostas de Fábio Carille:

Sornoza e Jadson

– De acordo com cada partida (quando utilizar cada um?). São meias, mas com características diferentes. Sornoza vem um pouquinho mais de trás, e o Jadson sabe jogar de costas. Quando pegarmos um adversário mais fechado, o Jadson é o único jogador que temos por dentro que rompe a defesa adversária através do passe. Vai ser de acordo com a partida. Em jogos de mais transição e intensos, o Sornoza encaixa. E não perco a bola parada com os dois, temos qualidade com os dois.

 

Crescimento de Clayson

– Não tive conversa com o Clayson. Só pedi para a diretoria que ele não saísse. Quando a gente fala que quer recuperar um jogador, passa também pelo interesse do atleta. Ele já conhecia o sistema, sabe o que o jogador de lado tem que fazer. Está em um momento legal, com confiança, partindo para o um contra um e fazendo o que a gente espera dele. Está sendo decisivo.

 

Manoel e Henrique

– Os dois jogos contra o Racing exigiram demais deles. O 0 a 0 contra o Santos também. Quando a gente pega adversário de qualidade, o adversário vai ter chance, se não o futebol está errado. Falaram da zaga, mas muitas bolas não entraram no setor da zaga. O escanteio do gol do São Paulo foi em cima do triangulo, o gol contra o São Bento também uma bola no segundo. Quando fala de foi tomado culpam muito os zagueiros, mas muitas vezes não é assim. Eu trabalho com correção. Confio demais nos dois.

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