Durou duas horas a história de Jose Calderon como jogador do Golden State Warriors. Em um caso sem precedentes na história da NBA, o armador espanhol chegou a Oakland ontem à tarde, assinou contrato, viu a sua camisa no vestiário (foto ao lado), recebeu o salário de US$ 415 mil (pouco mais de R$ 1 milhão) e… logo em seguida foi demitido pelos atuais vice-campeões da liga. A atitude do Warriors é estranha, até certo ponto esquisita, mas compreensível.
A franquia havia acertado verbalmente na última segunda-feira a contratação de Calderón, dispensado do Los Angeles Lakers na semana passada, para ser o o reserva imediato de Steph Curry. O problema é que na terça-feira Kevin Durant se machucou e a equipe precisou buscar um ala para substituir a Durant por no mínimo um mês (tempo previsto para que o camisa 35 se recupere da hiperextensão no joelho).
De forma emergencial Matt Barnes foi imediatamente contratado e Jose Calderon acabou sobrando. Bem correto, o Golden State Warriors cumpriu com o que havia combinado. Assinou o contrato com o espanhol, pagou o que estava apalavrado, pediu desculpa pela situação insólita, o demitiu e seguiu a sua vida.