Rui Car
20/11/2019 18h00 - Atualizado em 20/11/2019 15h20

Jogo de gerações: nenhum atleta do Flamengo era nascido na última final de Libertadores do clube

Diego Ribas, o mais velho, nasceu em 28 de fevereiro de 1985

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Ao enfrentar o River Plate, o Flamengo fará o seu jogo mais importante dos últimos 38 anos. Pode soar exagerado para quem já conquistou o título em 1981, mas a chance de retornar para uma final de Copa Libertadores não marca apenas este elenco, mas toda uma geração de rubro-negros.

 

Muitos não viram aquela campanha feita em 1981, mas os números frios não conseguem transmitir aquilo que representam. Para exemplificar, basta uma comparação: de todos os jogadores registrados no elenco do Flamengo, nenhum era nascido quando o clube disputou a sua última decisão de Libertadores.

 

Coincidentemente, todos do quarteto mais experiente têm 34 anos. Diego Ribas, o mais velho, nasceu em 28 de fevereiro de 1985, seguido de Diego Alves, em 24 de junho, de Filipe Luís, em 9 de agosto e de Rafinha, nascido em 7 de setembro.

 

Taça Libertadores da América. Finalíssima. Flamengo 2 x 0 Cobreloa
Taça Libertadores da América. Finalíssima. Flamengo 2 x 0 Cobreloa Foto: Foto Anibal Philot / Agência O Globo

 

Há 38 anos, o formato da Libertadores dividia 21 clubes em cinco grupos com dois integrantes de cada país. Os líderes avançavam às semifinais e se juntavam ao campeão da edição anterior — formando outros dois grupos com três participantes. Os primeiros colocados avançam à decisão e se enfrentavam em duelos de ida e volta. O Flamengo venceu o Cobreloa no jogo de desempate e ficou com o título.

 

A base daquela equipe estava escalada com Raul; Leandro, Marinho, Mozer, Junior; Andrade, Adilio, Zico; Tita, Nunes e Lico. O time era comandado por Paulo César Carpeggiani, que encerrou a carreira como jogador para virar treinador e levantou um dos troféus mais importantes da história do clube logo na primeira temporada.

 

De lá para cá, o Flamengo parou na semifinal em 1984, quando caiu no jogo desempate para o Grêmio. Já nas quartas de final, foram três — em 1991, eliminado pelo Boca Juniors dentro da Bombonera; em 1993, queda para o São Paulo no Morumbi; em 2010, foi a vez da Universidad de Chile impedir o sonho em Santiago.

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