No dia 19 de outubro de 2016, Santi Cazorla era substituído na vitória do Arsenal por 6 a 0 contra o Ludogorets pela Liga dos Campeões, com um problema no calcanhar. Ele não voltaria mais e via o seu drama com as lesões, algo frequente desde 2013, se intensificar. Há um ano sem jogar, o meia espanhol deu entrevista ao jornal “Marca” e deu detalhes de seu calvário para tentar retornar aos gramados.
Na temporada passada, Cazorla atuou em 11 partidas e marcou dois gols. Na anterior, em 2015/16, jogou apenas 23 jogos. Os problemas crônicos no tornozelo surgiram em setembro de 2013, depois que sofreu uma fissura – pequena fratura – em amistoso da seleção espanhola contra o Chile. Mas o problema se intensificou a partir da lesão sofrida em outubro do ano passado.
Ao “Marca”, Cazorla revelou que sua família permanece em Londres, e ele faz tratamento em Salamanca, na Espanha, sozinho. Ele passou por oito cirurgias e viveu um momento tenso. Uma infecção o fez perder oito centímetros do tendão no tornozelo direito. Em uma das intervenções, fez um enxerto de pele do antebraço, onde tinha tatuada o nome da filha. O desenho agora está em seu tornozelo.
– O médico me disse que, se eu voltasse a caminhar pelo jardim com meu filho, me daria por satisfeito – declarou o espanhol.
Cazorla foi campeão da Eurocopa com a Espanha em 2008 e 2012 e tricampeão da Copa da Inglaterra com o Arsenal, onde está desde 2012. Aos 32 anos, ele prevê que consiga voltar a jogar em janeiro.