Luxemburgo revela inspiração na Alemanha para montar meio de campo do Sport

No último jogo, o Sport jogou com Rithely como “primeiro volante” e dois outros jogadores da posição ao lado. Patrick pela esquerda e Thallyson pela direita – ambos com um pouco mais de liberdade para aproveitar os corredores e apoiarem o ataque. Apesar da partida apagada do prata da casa, Luxa aprovou o esquema.

– Patrick começou jogando como segundo do meio-campo pelo lado esquerdo. Thallyson pela direita e Rithely um pouquinho mais atrás. Gosto muito desse modelo. É o modelo que a Alemanha jogou aqui no Brasil. Com Schweinsteiger, Khedira e Toni Kroos. Claro que a gente não fala de (compara) qualidade. Mas são três jogadores que não são volantes. São jogadores de meio-campo que jogam e marcam.

Há, porém, uma dúvida a respeito da manutenção do esquema: a volta de Diego Souza. O meia retornará à equipe na próxima partida, contra o Vitória, no domingo. Luxa já afirmou que ele deve jogar na sua posição de origem, como “10”, na faixa central do meio-campo.

O técnico deu a entender que pode manter o esquema. Ele até acredita que Diego encaixa bem nessa proposta.

– Gosto muito desse modelo até porque Diego vai voltar. E estou à procura do modelo para que Diego possa se encaixar melhor dentro da equipe.

Caso ele mantenha os três volantes no meio de campo, mais Diego Souza, o Sport passa a jogar com uma espécie de losango no setor.

Outra dúvida é sobre Thallyson. Elogiado por Luxemburgo nas primeiras partidas, ele caiu de rendimento. Foi substituído no intervalo dos dois últimos jogos (Vasco e São Paulo). O próprio técnico admitiu que o jogador teve uma queda de produção após o duelo diante do time paulista.

Com Anselmo parado por dois meses, o Sport tem as seguintes opções: Fabrício, Neto Moura, Rodrigo e Ronaldo. Os dois primeiros com mais qualidade de saída. Os dois últimos com mais foco na marcação.

OUTRO DILEMA

Caso Luxemburgo decida usar o losango no meia, abre outro dilema. Porque, aumentando uma peça no meio-campo, o técnico tem de tirar um jogador do ataque (provavelmente um dos pontas, Osvaldo ou Thomás). Assim, quem sobrar, ao invés de jogar pelo lado do campo atuaria como um segundo atacante. Por trás de André e com obrigação de se movimentar mais.