Manutenção de Felipão, Mattos e patrocínio são trunfos do Palmeiras para iniciar 2019 “em movimento”

Apesar de ter conquistado três títulos nacionais nos últimos quatro anos, o Palmeiras virou 2015, 2016 e 2017 com alterações significativas, sendo forçado a voltar algumas estacas na condução do trabalho.

Em 2016, o clube começou o ano com um novo presidente (Maurício Galiotte substituiu Paulo Nobre) e trocou de treinador em março (Marcelo Oliveira, campeão da Copa do Brasil meses antes, foi demitido e deu lugar a Cuca).

Na pré-temporada seguinte, mesmo campeão brasileiro, Cuca não era mais o comandante. Ele deixou o clube por motivos pessoais e foi sucedido por Eduardo Baptista. Ainda em maio, Cuca retornou ao clube, mas também não encerrou o ano à frente da equipe.

Uma nova mudança ocorreu para 2018. Roger Machado foi contratado no fim da temporada anterior e iniciou o trabalho que, a partir de sua demissão, em agosto, foi finalizado por Luiz Felipe Scolari com a conquista do Brasileirão.

Desta vez, o Palmeiras espera que a manutenção dos nomes das principais áreas – comissão técnica e diretoria – possa significar uma diferença importante nos resultados dentro de campo já no primeiro semestre.

– Faz muita diferença, total diferença. Porque o trabalho está estruturado. Você está com o elenco montado, a comissão técnica pronta, com o mesmo diretor, que conhece absolutamente todas as pessoas e todos os processos – avaliou o presidente Maurício Galiotte, reeleito para um mandato de três anos.

– Você já está em velocidade. A diferença é que você começa o ano em movimento, não está saindo do zero, tendo que iniciar um processo todo de contratações, planejamento – disse o dirigente.

No fim da tarde da última terça-feira, o diretor de futebol Alexandre Mattos acertou a renovação de contrato com o Palmeiras. O dirigente estava na mira do Flamengo, mas acertou a permanência no Verdão. O contrato dele será válido por três temporadas.

Galiotte espera também anunciar nos próximos dias a renovação de contrato com a Crefisa. No último domingo, depois da conquista do título brasileiro, a conselheira Leila Pereira, presidente da empresa, comunicou que o novo acordo será por três temporadas, período em que o presidente reeleito ficará no cargo.

A tendência é de que o novo contrato tenha um reajuste nos valores. Atualmente, o grupo paga R$ 78 milhões anuais ao Palmeiras.