O Palmeiras acertou na semana passada o último pagamento referente ao débito com o ex-presidente Paulo Nobre. Desta maneira, o clube, que apresentou em seu balanço de 2017 ainda ter uma dívida de R$ 22 milhões, zerou o segundo e último fundo ligado ao ex-dirigente.
O pagamento era um compromisso da gestão de Maurício Galiotte. Por diversas vezes, o dirigente afirmou que pretendia zerar os débitos ligados a Paulo Nobre durante o mandato que se encerra no fim do ano.
No total, foram dois fundos criados pelo clube com recursos do ex-presidente. O primeiro, aprovado em outubro de 2014, previa o pagamento de R$ 104 milhões em dez anos, iniciando em maio de 2015. Ou seja, o valor foi devolvido, corrigido com juros de mercado, sete anos antes do prazo.
Antes do fundo quitado na última sexta-feira, o Verdão já havia encerrado outro débito com Paulo Nobre, em fevereiro do ano passado, que havia chegado ao valor de R$ 41 milhões.
Jogadores como Roger Guedes, Fernando Tobio, Allione e Pablo Mouche, por exemplo, chegaram ao Palmeiras com investimentos de Paulo Nobre.
O ex-presidente, porém, só terá retorno em caso de uma eventual negociação, como ocorreu com Cristaldo, Leandro, Mendieta e Yerry Mina, quando o lucro da operação foi destinado ao Verdão.