As trajetórias dos grandes craques sempre costumam ser envoltas por um grande “e se…”. E se, no começo da carreira, ele tivesse assinado com outro grande clube que estava interessado em seu futebol? É o caso de Cristiano Ronaldo. Quando ainda defendia o Sporting, o atacante foi cortejado por diversos times da Europa. O Manchester United, como a história conta, levou a melhor na corrida. Mas, antes disso, Arsenal e Real Madrid também sondaram o prodígio, enquanto a Juventus esteve muito próxima de fechar a sua contratação. Passado resgatado nesta semana por Gianni Di Marzio, então olheiro da Velha Senhora.
Cristiano Ronaldo tinha 17 anos na época, em outubro de 2002. Di Marzio viajou a Lisboa para observar Ricardo Quaresma, mas o alvo dos bianconeri começou no banco. Assim, o observador aproveitou para se maravilhar com o garoto, em seu terceiro jogo pelo clube. “Liguei para Turim e deixei claro que seria o melhor jogador do mundo, obviamente depois de Maradona”, contou o italiano, em entrevista à agência EFE.
Di Marzio negociou a contratação e conseguiu o sim de Cristiano Ronaldo, levando o jovem até Turim. Contudo, a transferência também envolvia Marcelo Salas, trazido da Lazio na temporada anterior, mas que pouco rendia na Juventus. E o astro chileno não entrou em acordo sobre os termos que envolviam a troca. “Por poucos milhões de euros, Salas não quis sair e, então, a Juventus perdeu Cristiano Ronaldo. Jorge Mendes conhece essa história muito bem”, complementou.
Salas apenas terminou a temporada na Juventus, retornando ao River Plate pouco depois. Já a saída de Cristiano Ronaldo para Manchester aconteceu em agosto de 2003, logo após o amistoso que inaugurou o Estádio José Alvalade XXI. A promessa do Sporting jogou tanta bola contra o United naquele dia que, ainda no intervalo, Sir Alex Ferguson mandou seus diretores negociarem a transferência – como o próprio técnico conta em sua biografia. Seis dias depois, o português foi apresentado em Old Trafford. E o resto é história.