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14/12/2017 14h40 - Atualizado em 14/12/2017 13h48

Para comentarista, Diego não é referência no Flamengo: “Nunca foi super craque”

É a opinião de Sérgio Xavier, comentarista do SporTV

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Em um Maracanã lotado, de torcedores e de muita expectativa, o Flamengo frustrou o torcedor rubro-negro. O empate em 1 a 1 com o Independiente, na última quarta-feira, deu aos argentinos o título da Copa Sul-Americana e deixou um gosto amargo na temporada do clube carioca. O Rubro-Negro chegou a abrir o placar, mas deixou a taça escapar, com um pênalti cometido por Cuéllar. Na opinião do comentarista do SporTV Sérgio Xavier, o poder de decisão de Guerrero é superior ao de Diego e, por isso, a ausência do atacante foi muito sentida no Flamengo.

 

– O Guerrero é mais decisivo, sempre foi mais decisivo do que o Diego. Se você perguntasse qual era a referência técnica do Flamengo, era o Guerrero. Sempre fico com a impressão de que projetamos um Diego que nunca existiu ou, se existiu, foi lá no início da carreira dele. Eu acho que o Diego nunca foi um super craque. Ele é um jogador muito bom e um jogador de composição de elenco. Não consigo ver o Diego como o jogador que deveria fazer a diferença – afirmou, em participação no “Troca de Passes”.

 

 

No entanto, para o jornalista Carlos Eduardo Lino, o problema do Rubro-Negro não foi apenas a perda de Guerrero, em decorrência de uma punição por doping, mas de outros jogadores, como Berrío, e a “perda técnica” de Diego nos momentos mais importantes.

 

 

– Certos jogadores são contratados para decidir. Para que, naqueles momentos cruciais, você os veja como o cara que fez a diferença. E o Flamengo perdeu alguns jogadores assim: o Guerrero, na reta final, o Berrío e o Diego, que foi uma perda técnica. Na hora da decisão dos grandes momentos, no hora que se esperava algo diferenciado dele, ele não conseguiu comparecer – disse.

 

Na partida decisiva, aos 29 minutos do primeiro tempo, o meia Lucas Paquetá abriu o placar para o Flamengo, o resultado de 1 a 0 levaria o jogo para a prorrogação. Mas, aos 39, o meia Barco, destaque do Independiente, empatou tudo com um gol de pênalti, cometido por Cuéllar. A igualdade em 1 a 1 deu o título para os argentinos, que venceram a partida de ida por 2 a 1.

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