Rui Car
14/03/2017 06h42

Patrocinador máster e fabricante de material esportivo rompem contrato com Boa

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A decisão foi tomada após reunião entre diretores da empresa e representantes do clube de Varginha, nesta segunda-feira,no Sul de Minas. O motivo é a contratação do goleiro Bruno, de 32 anos. A empresa sinalizou inicialmente em manter o acordo, mas voltou atrás após a repercussão nas redes sociais e pressão popular.

 

Ficou acordado um período de transição para que o Boa retire a marca de seus parceiros da sua camiseta e de seus canais de comunicação.

 

A contratação de Bruno tem feito com que os patrocinadores do Boa Esporte deixem de apoiar o clube. Além do Góis & Silva, a empresa fornecedora de suplementos alimentares Nutrend anunciou rompimento e outros três parceiros encerraram o patrocínio.

 

A fabricante de material esportivo, Kanxa, confirmou a sua saída após reunião nesta tarde. “A Kanxa informa que, a partir de hoje, a empresa não é mais fornecedora do material esportivo do Boa Esporte Clube”, informou.

 

A Cardiocenter Varginha anunciou o desligamento com o Boa no último fim de semana. Em nota via redes sociais, a empresa afirmou que não deseja ter a imagem ligada a jogadores que não representem os seus ideais. “A Cardiocenter não concorda com a contratação de jogadores que não representam nossos ideais, nos opomos porque consideramos que os jogadores têm que ser exemplos de atletas para as crianças e para todos os apaixonados por futebol. Já solicitamos que nosso logo seja retirado do site do Boa Esporte”, declarou.

 

Em seguida, foi a vez da Magsul Ressonância Magnética publicar em suas redes sociais o rompimento do acordo com o clube mineiro.”Informamos que a Magsul rescindiu seu apoio e patrocínio ao Boa Esporte Clube”, comunicou.

 

Mesmo diante dessas perdas de apoiadores, o clube mineiro divulgou uma nota neste domingo defendendo a contratação do goleiro. O site oficial da equipe chegou a ser invadido por um grupo de hackers que também criticam a negociação com o goleiro.

 

Bruno deixou a prisão no dia 24 de fevereiro deste ano, por conta de um habeas corpus deferido pelo STF, podendo recorrer em liberdade do processo que o condenou, em 2013, a 22 anos e três meses, sendo 17 anos e seis meses em regime fechado. Bruno foi sentenciado por homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver de sua ex-amante, e mão de seu filho, Eliza Samudio, e cárcere privado. Ele estava preso desde 2010.

 

 

ESPN

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