Às voltas com dificuldades na distribuição de seus produtos no mercado brasileiro, a Carabao deu um ótimo argumento para permanecer na camisa do Flamengo em 2018. A empresa tailandesa quitou de uma vez só dívida de atrasados do ano e ainda adiantou as últimas parcelas de 2017. No total, entraram cerca de R$ 9 milhões nos cofres rubro-negros vindos da Carabao nos últimos dias.
A empresa encontra dificuldades de ganhar espaço nas prateleiras pelo país e ainda concentra suas vendas e distribuição na região metropolitana do Rio de Janeiro. Com meta de vendas de 37 milhões de latinha até setembro de 2018, o que lhe permitiria, em caso de insucesso, encerrar a parceria sem multa rescisória, a multinacional segue apostando suas fichas no Flamengo.
Apesar da quitação da dívida – o que incluiu ainda a verba para pagamento do banco de reservas na Ilha do Urubu e de um muro no Centro de Treinamento George Helal, o Ninho do Urubu -, ainda não há, porém, definição se o patrocinador assume o espaço principal da camisa em 2018. Hoje, é o banco Caixa Econômica Federal a patrocinadora master do Rubro-Negro.
Por contrato, está previsto que a empresa tailandesa, depois de pagar R$ 15 milhões pelas mangas em 2017, assuma o patrocínio master – hoje da Caixa, que paga R$ 25 milhões anuais – em 2018, por R$ 35 milhões. Até 2021, o investimento total seria de R$ 190 milhões no Flamengo.
Até agora, nem Flamengo nem Carabao comentam se a meta de vendas de bebidas está muito aquém do esperado – ou mesmo, quantas latinhas foram vendidas, como está o ritmo das vendas. Nos bastidores, o comentário é de que a meta de vendas ainda está longe de ser alcançada.