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10/11/2017 17h37 - Atualizado em 10/11/2017 17h39

Promessa brasileira tem o apoio de Vettel

Gianluca Petecof, de 14 anos, agradou em teste recente

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Blog Voando Baixo - Globo Esporte

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Com o título mundial da Fórmula 1 já decidido em favor de Lewis Hamilton, a pressão nas últimas duas provas do campeonato diminuiu, e Sebastian Vettel vem demonstrando isso nessa semana de Grande Prêmio do Brasil. Com ótimo humor, o tetracampeão participou nesta sexta-feira de evento com representantes de um dos patrocinadores da Ferrari e arrancou risadas dos presentes. E ainda por cima deu esperanças à torcida brasileira.

 

Voando Baixo teve acesso à sabatina comandada pelo piloto Átila Abreu, ex-companheiro de Vettel na Fórmula BMW Alemã e na F3 Europeia; e cujo carro na Stock Car tem o mesmo patrocinador da Ferrari. Átila perguntou sobre o fato de o Brasil muito provavelmente ficar sem pilotos no grid da Fórmula 1 em 2018, com a saída de Felipe Massa. Foi quando Vettel falou sobre Gianluca Petecof, brasileiro de 14 anos.

 

 

Átila Abreu, piloto da Stock Car, comandou evento em São Paulo (Foto: Divulgação/Shell)Átila Abreu, piloto da Stock Car, comandou evento em São Paulo (Foto: Divulgação/Shell)

Átila Abreu, piloto da Stock Car, comandou evento em São Paulo (Foto: Divulgação/Shell)

 

Petecof foi o melhor brasileiro no Mundial de Kart deste ano ao terminar em sexto lugar entre 34 pilotos na final. Em seguida, foi convidado para um teste na Fórmula 4 Italiana pela academia de pilotos da Ferrari, deixando ótima impressão. Vettel elogiou Petecof e cravou que o jovem piloto é o brasileiro com mais potencial para crescer nas próximas temporadas e chegar à Fórmula 1.

 

– Eu me lembro de correr no kart contra muitos brasileiros. Como não sou brasileiro, não sou um especialista sobre o assunto, mas espero que surja outro, como o que temos aqui na sala, esperamos que ele tenha uma chance, venha aqui!

 

 

Gianluca Petecof e Sebastian Vettel no palco do evento em São Paulo (Foto: Divulgação/Shell)Gianluca Petecof e Sebastian Vettel no palco do evento em São Paulo (Foto: Divulgação/Shell)

Gianluca Petecof e Sebastian Vettel no palco do evento em São Paulo (Foto: Divulgação/Shell)

 

Sob aplausos, Petecof subiu ao palco e agradeceu a Vettel pelo carinho demonstado desde o primeiro encontro com o alemão, em 2015. O brasileiro não demonstrou inibição, com um inglês bastante fluente.

 

– Espero conseguir chegar à Fórmula 1…

 

– Não tão rápido… – brincou Vettel.

 

– Vou trabalhar muito duro, no ano que vem espero estar na Fórmula 4. É uma Fórmula 1 menor, com menos potência e pressão aerodinâmica. Espero ter o suporte de Átila aqui no Brasil e de Sebastian, que conheci há dois anos. Um dia espero estar na posição dele – falou Gianluca.

 

 

Átila Abreu, Sebastian Vettel e Gianluca Petecof no evento em São Paulo (Foto: Divulgação/Shell)Átila Abreu, Sebastian Vettel e Gianluca Petecof no evento em São Paulo (Foto: Divulgação/Shell)

Átila Abreu, Sebastian Vettel e Gianluca Petecof no evento em São Paulo (Foto: Divulgação/Shell)

 

Vettel ainda fez piada com a retirada de Felipe Massa da Fórmula 1 e disse ainda não acreditar que o brasileiro esteja fazendo suas últimas duas corridas na maior categoria do automobilismo. Falando sério, o alemão lamentou uma provável ausência de brasileiros em 2018:

 

– Não acredito mais nele! Possivelmente não teremos nenhum brasileiro no grid, mas vamos esperar para ver o que Felipe vai fazer, talvez volte!

 

 

Sebastian Vettel conversa antes de entrar em evento em São Paulo (Foto: Divulgação/Shell)Sebastian Vettel conversa antes de entrar em evento em São Paulo (Foto: Divulgação/Shell)

Sebastian Vettel conversa antes de entrar em evento em São Paulo (Foto: Divulgação/Shell)

 

Por fim, Vettel destacou as dificuldades de se correr em Interlagos pelo fato de o pescoço do piloto ser muito exigido pela maioria de curvas para a esquerda, ao contrário de outras pistas do calendário?

 

– Interlagos é uma pista curta e muito exigente fisicamente porque há curvas para a esquerda o tempo todo pelo circuito ser antihorário. As curvas são feitas de pé embaixo, mas toda hora você vira para a esquerda. E durante 70 voltas, começa a incomodar o pescoço. Em 2016, não houve problema porque estava chovendo, mas se estiver seco este ano deve ser uma das corridas mais duras do ano. Mas é nosso trabalho.

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