Fora da Copa do Mundo de 2018, Adrien Rabiot só estampa as manchetes da imprensa francesas. Após enviar uma carta à Federação de Futebol da França (FFF) pedindo para ser retirado da lista de suplentes dos convocados para o Mundial da Rússia, o volante de 23 anos se nega a renovar contrato com o Paris Saint-Germain. O vínculo terminará em junho de 2019. É o que informa o jornal espanhol “Mundo Deportivo” nesta quinta-feira.
Conforme a publicação, o ambiente em torno de Rabiot, que é liderado pela mãe e empresária, Silvie, entrou em contato novamente com o Barcelona para oferecer os serviços do jovem francês. Fez o mesmo com vários outros clubes da Premier League e da Itália. A equipe que avançou nas negociações foi o Juventus, por meio de seu gerente geral, Beppe Marotta, e do diretor técnico, Fabio Paratici, que, até mesmo, suspenderam várias entrevistas com seus representantes.
Ainda de acordo com o “Mundo Deprotivo”, Rabiot entendeu que o fato de que o técnico da França, Didier Deschamps, não o ter chamado para ir à Copa de 2018 é em parte devido ao pouco papel que teve no PSG liderado por Unai Emery,agora técnico do Arsenal. E nem está convencido de que as coisas podem mudar com a chegada de Thomas Tuchel no Parc des Princes, que já fala querer assinar o seu ex-aluno Borussia Dortund, Julian Weigl.
O jogador e sua mãe acreditam que, se ele jogar no Barcelona, Juventus ou outro grande equipe da Europa, o seu valor subirá e eles poderiam levar mais consideração para ele jogar com a camisa dos ‘Bleus’, que agora ficou complicado após as declarações de Deschamps e dos líderes federativos.
Rabiot foi oferecido várias vezes ao Barça, que certamente está interessado em contratá-lo porque é tecnicamente e fisicamente forte. O problema, além de seu valor econômico, é que para o PSG ele é um tesouro, criado nas categorias de base do clube e um dos poucos que alcançaram o time principal. Em todos os casos em que as ofertas chegaram a Adrien, o presidente Nasser Al Khelaifi respondeu da mesma forma: “É intransferível”.