Rui Car
28/08/2019 16h20 - Atualizado em 28/08/2019 16h22

Renê Júnior exibe cicatrizes e fala sobre o futuro no Corinthians: “Construir tudo de novo”

Volante ficou no banco diante do Avaí após 400 dias de lesões, tratamentos e incertezas

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Globo Esporte

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Volante do Corinthians, Renê Júnior carrega na perna esquerda marcas que ilustram os dois lados da vida de um jogador do futebol.

 

Além de uma tatuagem de um atleta comemorando um gol fictício num alambrado, que simboliza a realização de um sonho de criança, Renê tem duas cicatrizes de cirurgias recentes que o fizeram ficar afastado de um jogo de futebol por quase 400 dias. Lembranças que não se apagam…

 

Após retornar aos treinos normais do Corinthians, ele voltou a ser relacionado para uma partida no fim de semana, ficando no banco no empate por 1 a 1 contra o Avaí.

 

 

Fora da lista da Copa Sul-Americana, Renê Júnior acompanhará de casa a partida diante do Fluminense, quinta, às 21h30, no Maracanã, pelas quartas da Sul-Americana, sonhando em voltar a entrar em campo.

 

– O mais difícil é você tentar entender as lesões. É preciso paciência, se apegar na esposa, nas filhas, para estar todo dia trabalhando e construir tudo de novo. Nas vezes que eu machuquei, estava em bons momentos. Você dá uma caída, mas hoje estou bem de cabeça. É ter paciência e perseverança – destacou o jogador de 29 anos.

 

– Hoje estou sem dor, procuro trabalhar bem e fortalecer. Quando você fica muito tempo parado é preciso um cuidado maior pelo risco de lesões musculares, mas eu estou bem, faço trabalho de força para estar bem para os treinos e disponível para os jogos – completou.

 
 

Renê Júnior, volante do Corinthians, mostra cicatriz no joelho esquerdo — Foto: Marcelo BragaRenê Júnior, volante do Corinthians, mostra cicatriz no joelho esquerdo — Foto: Marcelo Braga

Renê Júnior, volante do Corinthians, mostra cicatriz no joelho esquerdo — Foto: Marcelo Braga

As lesões

Contratado na temporada passada, Renê teve três lesões em 2018. Primeiro, perdeu a reta final do Campeonato Paulista por conta de uma lesão muscular na coxa esquerda.

 

Depois, em abril, machucou o menisco colateral do joelho direito durante um treino e teve de ser operado. Após a Copa do Mundo, em julho, rompeu o ligamento cruzado do joelho esquerdo, numa partida diante do São Paulo, despedindo-se do ano com 12 partidas e um gol.

 

Em janeiro de 2019, quando se preparava para voltar a ser opção para Fábio Carille, o jogador teve uma nova lesão no joelho esquerdo, no menisco colateral. Essa não foi divulgada pelo clube.

 

– No jogo contra o São Paulo, subi para cabecear uma bola no tiro de meta e quando caí, rompi o cruzado. Operei e foram seis meses contados. Neste ano, num treino, machuquei o colateral e fiquei mais três meses parado. O tempo é longo, é difícil, precisa de paciência, de confiança no departamento médico, nos fisioterapeutas que estão contigo, no pessoal da preparação física. Mesmo com esse tempo todo fora, estou muito feliz de estar voltando neste momento.

 

 

Renê Júnior, volante do Corinthians, mostra cicatriz no joelho esquerdo — Foto: Marcelo BragaRenê Júnior, volante do Corinthians, mostra cicatriz no joelho esquerdo — Foto: Marcelo Braga

Renê Júnior, volante do Corinthians, mostra cicatriz no joelho esquerdo — Foto: Marcelo Braga

 
 

Renê Júnior, volante do Corinthians, mostra cicatriz no joelho esquerdo — Foto: Marcelo BragaRenê Júnior, volante do Corinthians, mostra cicatriz no joelho esquerdo — Foto: Marcelo Braga

Renê Júnior, volante do Corinthians, mostra cicatriz no joelho esquerdo — Foto: Marcelo Braga

 

Renê não entrou na partida contra o Avaí, mas agora deverá ser presença mais constante nas listas de relacionados de Fábio Carille. Sincero, ele acredita que terá de enfrentar uma concorrência grande para voltar a jogar, mas comemora cada momento como uma vitória.

 

– Parecia minha primeira concentração, minha primeira viagem de ônibus, minha primeira viagem de avião. Consegui aproveitar bem, é agora seguir treinando. Nosso time está bem, o pessoal que está jogando está bem: Gabriel, Ralf, Urso, Matheus Jesus e Ramiro. Sei que estou atrás, estou voltando agora, mas é seguir trabalhando para estar bem quando a oportunidades surgir.

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