Rui Car
25/01/2019 08h57

Renovação, votação… Ainda sem master, Flamengo se mexe no mercado por outros patrocínios

Vice de marketing, Bap e Landim negociam substituto para "Caixa"

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Ao mesmo tempo em que busca reforços para o time, o Flamengo vai atrás de patrocinadores no mercado. Com o fim da parceria com a “Caixa Econômica Federal”, o espaço master, principal área de exposição do uniforme e que rendia R$ 25 milhões por ano ao clube, está vago. Assim como as mangas e barra traseira, após as saídas das marcas “Carabao” e “Descomplica”.

 

A repaginação da camisa para 2019 já começou. Nesta quinta, o Flamengo divulgou a renovação com a “MRV Engenharia” para as costas até o fim de 2020. Para a barra traseira, também já há um acordo com a “Multimarcas Consórcios”, como divulgado pela “Coluna do Flamengo”. O GloboEsporte.com apurou que a empresa, que também patrocina o Cruzeiro, será levada para votação no Conselho Deliberativo na próxima semana. O clube não divulgou os valores envolvidos.

 

Quem está à frente das negociações é o vice de comunicação e marketing, Gustavo Oliveira, auxiliado por Luiz Eduardo Baptista, o Bap, vice de relações externas, e pelo presidente, Rodolfo Landim. O foco da força-tarefa, porém, é a busca por um novo patrocínio master. A diretoria não informa o andamento das negociações, mas afirma conversar com várias empresas interessadas.

 

 

Patrocínio com a "MRV Engenharia" foi renovado até o fim de 2020 — Foto: ReproduçãoPatrocínio com a "MRV Engenharia" foi renovado até o fim de 2020 — Foto: Reprodução

Patrocínio com a “MRV Engenharia” foi renovado até o fim de 2020 — Foto: Reprodução

 

Na proposta orçamentária apresentada para 2019, a linha de patrocínios, publicidade e royalties teve um leve aumento em relação à última temporada: do total de R$ 102 milhões de receitas em 2018 para R$ 108 milhões este ano, o primeiro da gestão Landim.

O patrocínio master da “Caixa” chegou ao fim em dezembro e não foi renovado. O novo governo brasileiro indicou que vai rever contratos de patrocínios e publicidade e, neste momento, não tem interesse neste tipo de publicidade. O que levou o clube a conversar com empresas privadas antes mesmo da virada do ano.

 

Uma delas foi o “Banco BMG”. As tratativas começaram ainda na gestão de Eduardo Bandeira de Mello, mas não foram adiante. A empresa acertou com o Corinthians um acordo mínimo de R$ 22 milhões anuais, mas há projeção de que os valores aumentem de acordo com o lucro. O Flamengo também conversou com o “Banco Inter”, uma montadora e um grupo chinês.

 

Outra marca que se interessou em patrocinar o Flamengo foi a “TLC”. A multinacional chinesa de eletrônicos, no entanto, estamparia sua marca possivelmente nas mangas das camisas rubro-negras. A atual gestão, que não comenta sobre o assunto, não confirma se as negociações ainda estão em andamento ou se foram encerradas.

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