Rui Car
10/09/2018 13h44

Risco de rebaixamento alcança 99%, e Paraná precisa de 10 vitórias em 14 jogos

Com apenas três vitórias em 24 jogos, Paraná precisa de um milagre para permanecer na Série A

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O Paraná Clube precisa de um milagre para permanecer na Série A do Brasileirão. Lanterna, com apenas 16 pontos, o Tricolor tem 99% de risco de rebaixamento. A distância para o Vasco, o primeiro logo acima do Z-4, é de oito pontos – e o time carioca tem um jogo a menos.

 

Para alcançar a pontuação mágica para não cair, de 45 ou 46 pontos, o Paraná terá que vencer 10 dos últimos 14 jogos. Detalhe: o time teve apenas três vitórias nos primeiros 24 jogos.

 

Outro número que preocupa. O Tricolor acumula 14 jogos sem balançar as redes. É dono do pior ataque da competição, com apenas 11 gols (média inferior a meio gol por jogo).

 

Para aumentar a dificuldade, o Paraná faz dois jogos seguidos fora: contra Grêmio e Atlético-PR. Vale lembrar que o Tricolor tem um ponto conquistado como visitante – são ainda 10 derrotas.

 

O técnico Claudinei Oliveira reconhece a fase ruim, lamenta erros decisivos e critica a arbitragem de jogos recentes. Segundo ele, “na dúvida, é contra o Paraná sempre”.

 

– A gente não tem jogado mal, a gente tem feito bons jogos. Estamos criando, finalizando, tentando. No bate e rebate, a bola sempre sobra para o adversário. Aí tem a qualidade do adversário. É uma ou duas chances que tem e acaba definindo a partida. Temos jogado de igual para igual. Poderíamos ter saído na frente e ter o jogo nas nossas mãos. Não estamos desistindo, mas a impressão é que estão desistindo do Paraná. Na dúvida, é contra o Paraná sempre.

 

O jogo do Paraná contra o Grêmio, pela 25ª rodada, está marcado para sábado, às 16h, na Arena do Grêmio, em Porto Alegre. Já o duelo com o Atlético-PR será no dia 23, um domingo, às 16h, na Arena da Baixada.

 

– É difícil, né? Os jogos que fizemos em casa foram jogos bons. Fora, não jogamos mal também. Mas, em casa, criamos para sair com o resultado. Tivemos um número muito maior de finalizações. Agora, tem que buscar fora. Hoje, a torcida protestou até o segundo gol, mas ela vinha incentivando. A bola não está entrando. Quem sabe entre lá em Porto Alegre, quem sabe entre lá na Arena, contra o Atlético. Vamos continuar trabalhando, eu acredito. Não vim para cá para passear.

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