A eliminação do Figueirense na Copa do Brasil deixou o clube sem a premiação de R$ 675 mil que receberia caso tivesse passado de fase. O bônus da competição nacional era esperado pelo Furacão, que vive uma situação financeira complicada após cair para a Série C do Brasileiro.
Sem a premiação, o Alvinegro precisa “correr atrás do prejuízo”, como disse o técnico Jorginho em coletiva após a derrota que tirou o clube da disputa. Entre as alternativas, o treinador citou o uso de atletas da base na temporada como forma de “vitrine” para lucrar com a venda de jogadores e equilibrar as dívidas do futebol.
— O clube tem os seus meninos, e tem que colocar eles para jogar para que possa ter um retorno financeiro, e tem que ganhar jogos. São os “probleminhas” que temos. Temos que revelar atletas e ganhar todos os jogos. Queríamos uma solução rápida para isso, mas não é assim. Vamos ficar de olho no mercado para contratar e também liberar jogadores — falou Jorginho.
Entre os jogadores que atuaram na derrota de virada para o FC Cascavel na Copa do Brasil, o volante Patrick, de 23 anos, foi o único vindo das categorias de base do Figueirense. Com contrato estendido na reta final da Série B do Campeonato Brasileiro 2020 por dois anos, o jogador, que teria um alto salário para a folha do clube em 2021, estava em processo de deixar o Alvinegro. Sem nenhum acerto, voltou a jogar e fez sua primeira partida nesta temporada.
O Figueirense volta a campo no domingo contra o Criciúma, às 16h (de Brasília), no Orlando Scarpelli, pela quarta rodada do Campeonato Catarinense. Com quatro pontos em três jogos, o clube ocupa a sexta colocação no estadual.
FONTE: GLOBO ESPORTE SC